Objetivo: Compreender as representações sociais de familiares das crianças e adolescentes acompanhados por um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil acerca deste serviço. Método: Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa e exploratória embasada no referencial teórico-metodológico das Representações Sociais, desenvolvida com 19 familiares das crianças e adolescentes em um serviço localizado no sertão médio de Pernambuco, Brasil, após aprovação pelo Comitê de Ética (CAAE 66524717.2.0000.5196). Foi utilizada como técnica para coleta de dados entrevistas semiestruturadas, processadas pelo software Iramuteq, com posterior Análise de Conteúdo de Bardin para interpretação dos dados, expondo-os graficamente através do dendrograma. Resultados: Os familiares pautaram suas representações na rotina estabelecida pelo serviço, que passa a fazer parte do seu cotidiano e desempenha importante função na interação social dos participantes; nas possibilidades que o mesmo desenvolve na criança/adolescente e em toda a família que frequenta o espaço através do acolhimento e acompanhamento; e nos desafios que ainda se colocam para o cuidado mais efetivo. Conclusão: Os participantes representaram o CAPSij como um serviço importante por estabelecer uma rotina que, embora modifique o cotidiano de todos os membros familiares, desempenha valorosa função na interação social dos usuários.
Resumo Objetivo analisar as representações sociais, para homens e mulheres idosos, acerca da violência na velhice. Método estudo qualitativo baseado no referencial teórico-metodológico das representações sociais. Participaram 40 idosos usuários de Unidades de Saúde da Família em João Pessoa-PB, Brasil, através de entrevistas individuais, organizadas e submetidas ao software IRAMUTEQ, por meio da Classificação Hierárquica Descendente. Resultados a análise apontou cinco classes: Suscetibilidade da pessoa idosa; Prevenção da violência; Responsabilidade social; Expressão social da violência ao idoso; e Violência intrafamiliar. Os dados denotam que as representações da violência são expressas por fatores individuais, comunitários e relacionais/sociais, revelando algumas diferenças de gênero. Conclusões e implicações para a prática percebe-se que o gênero é elemento significativo nas representações. Enquanto os homens indicaram a necessidade de prevenção do fenômeno por meio da educação e responsabilização social, as mulheres apontaram noções subjetivas, incluindo abusos cometidos por familiares, e destacaram a relevância do profissional de saúde para a sua identificação. Tais aspectos apartam singularidades que carecem de um olhar apurado da enfermagem e demais profissionais das equipes da atenção básica, reconhecendo possíveis casos, notificando-os e agindo intersetorialmente para a interrupção das situações verificadas.
Objective to analyze the social representations, for elderly men and women, about violence in old age. Method qualitative study based on the theoretical-methodological framework of social representations. Participants were 40 elderly users of Family Health Units in João Pessoa-PB, Brazil, through individual interviews, organized and submitted to the IRAMUTEQ software, concluded by the Descending Hierarchical Classification. Results the analysis pointed to five classes: Susceptibility of the elderly; Violence prevention; Social responsibility; Social expression of violence against the elderly; and Intrafamily violence. The data show that the representations of violence are expressed by individual, community and relational/social factors, revealing some gender differences. Conclusions and implications for practice it is clear that gender is a significant element in representations. While men indicated the need to prevent the phenomenon through education and social accountability, women pointed to subjective notions, including abuses committed by family members, and highlighting the relevance of the health professional for its identification. Such aspects separate out singularities that lack an accurate look from nursing and other professionals of the primary care teams, recognizing possible cases, notifying them and acting intersectorally to interrupt the situations verified.
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