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As praças são indispensáveis em cidades, pois possibilitam o bem-estar de seus viventes, sobretudo em locais que arborizados. Alguns benefícios que as áreas verdes proporcionam, são: valorização do visual, melhorias na saúde, lazer, recreação e contemplação. Lajedo é uma cidade do interior de Pernambuco, situada na região do Agreste Meridional, em suas principais localidades estão situadas duas das praças mais importantes do município, sendo elas a Joaquim Nabuco e a Santo Antônio. O objetivo desse trabalho foi avaliar a vegetação e contribuir com a obtenção de dados florísticos que possibilitem melhorias dos ambientes analisados, tendo um enfoque analítico cultural e social sobre a vegetação e as áreas verdes que a compõem. Foi realizado um levantamento botânico com as plantas ali existentes, catalogando-as conforme gênero e espécie. Posteriormente, uma análise fitossociológica foi realizada por meio dos seguintes cálculos: Densidade absoluta por Área proporcional (DA); Densidade Relativa (DR); Índice de Diversidade (Shannon-Weaver (H’)) e a Equabilidade de Pielou. Foram encontradas 27 plantas na praça Joaquim Nabuco e 75 plantas na praça Santo Antônio, sendo que mais de 60% das espécies em ambos os locais são exóticas. A família Fabaceae foi a que mais apresentou riqueza de espécies com relação as plantas encontradas na praça Joaquim Nabuco. Com relação as famílias encontradas na praça Santo Antônio, a Arecaceae apresentou maior riqueza. O índice de Shannon (H’) para a praça Joaquim Nabuco foi de 2,013, considerado um valor mediano. Já a praça Santo Antônio apresentou valor de H’ de 1,484, sendo considerado de baixa diversidade. Os valores encontrados foram do índice de Pielou foram de 0,839 e 0,562 para a praça Joaquim Nabuco e Santo Antônio, respectivamente.

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A fome oculta é uma situação de risco a saúde humana que ocorre no mundo todo, principalmente em regiões e países menos desenvolvidos. A população mais pobre é a que mais vem sendo afetada pela fome oculta, isto porque essa população se alimenta com maior frequência de alimentos com alta densidade energética, ricos em açúcares e gorduras, mas de baixo valor nutritivo. Nesse cenário, observa-se a importância da biofortificação de alimentos para uma melhor alimentação. Apesar de ser um assunto alarmante e de grande importância, esses assuntos são ainda pouco abordados e divulgados pela mídia. Por isso, tendo em vista que a fome oculta ocorre devido à deficiências nutricionais, a mesma pode provocar doenças, aumentar risco de infecções e diminuir a qualidade de vida. Este artigo teve como objetivo realizar a investigação do perfil da população, avaliar o entendimento/conhecimento da mesma sobre a fome oculta e a biofortificação de alimentos e relacionarmos essas questões. Para isso foi desenvolvido questionário no Google Forms - serviço gratuito utilizado para criação de formulários online - contendo um total de 14 perguntas com questionamentos sobre o conhecimento da população acerca do tema abordado e perguntas de cunho pessoal. O questionário foi disponibilizado através de link remoto, sendo aplicado entre os dias 14 a 25 de julho de 2020. No total, foram obtidas 121 respostas onde os gráficos foram tabulados, agrupados e apresentados em gráficos/tabelas confeccionadas no excel. A maior parte dos pesquisados (60,3%) foram do sexo feminino, com idade entre 18 e 25 anos e nível superior incompleto. A maior parte da população avaliada não possuía conhecimento algum sobre a biofortificação de alimentos (72,7%) e a fome oculta (83,5%), alegando ainda nunca terem ouvido estes termos. Apesar das diversas formas de comunicação e acesso à informação disponíveis atualmente como a internet, considerada segundo meio de comunicação mais utilizada, ainda é possível ver o quão é difícil o acesso à informação sobre a biofortificação e fome oculta pela população.