Introdução: A Síndrome Pós-Parada Cardíaca (SPPC) caracteriza-se pela inflamação sistêmica, seguida de risco de falência de múltiplos órgãos, em decorrência do estresse oxidativo gerado após o período de isquemia. A enfermagem no manejo clínico da SPPC atua diretamente na identificação precoce e em condutas que resultem em circunstâncias de risco reduzido. Objetivo: Identificar, através da literatura, a atuação da Enfermagem intensivista frente aos sinais clínicos da SPPC. Metodologia: Revisão integrativa da literatura. Realizou-se a busca dos artigos por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Review and Online Recovery System (MEDLINE). Resultados e Discussão: A enfermagem em UTI diante da SPPC, atua por intermédio de intervenções com o objetivo de alcançar a estabilização desse quadro clínico. Dessa forma, a educação continuada é uma ferramenta relevante na qualidade desse atendimento, pois faz-se necessário o conhecimento acerca do processo fisiopatológico e da adequada assistência. Conclusão: A atuação da enfermagem frente à SPPC e a destreza em seu manejo encontram limitações na deficiência de padronização e no estabelecimento de escores específicos para essa enfermidade e, o dimensionamento inadequado da equipe, colabora com a piora no prognóstico do paciente, pois um bom atendimento se baseia na tríade previsibilidade-assistência-equipe.
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