Os aditivos alimentares têm sido cada vez mais utilizados no desenvolvimento de novos produtos, com o objetivo de melhorar aparência, aroma, sabor, cor, textura, valor nutritivo e conservação. Ao considerar que o aspecto visual é um fator importante para a seleção e escolha do produto, os corantes destacam-se entre uma das classes de aditivos imprescindíveis para a indústria alimentícia na conquista de mercados (ASHFAQ; MASUD, 2002;CLYDESDALE, 1993;EVANGELISTA, 2001).O emprego de corantes em alimentos é motivo de muita polêmica, na medida em que a principal justificativa, em muitos dos casos, é tornar o produto mais atrativo esteticamente. Além disso, estudos vêm demonstrando a ocorrência de reações adversas a curto e longo prazo, devido ao consumo de alimentos que apresentam esses aditivos (BESELER, 1999;KRAUSE;MAHAN, 1998;ORTOLANI et al., 1999).No que concerne às reações adversas aos aditivos, sabe-se que a população infantil constitui o grupo mais vulnerável. Isto ocorre devido à quantidade ingerida ser maior, em relação ao peso corporal, na criança do que no adulto. Além disso, as crianças encontram-se em um período de alto metabolismo e desenvolvimento de suas defesas naturais e não apresentam AbstractThis study aimed at evaluating the intake of solid jelly powder, solid juice powder and soft drinks by children. The intakes were estimated through the application of a quantitative and qualitative food frequency questionnaire. The study was pursued in the pediatric nutrition ambulatory of Gaffrée Guinle University Hospital in Rio de Janeiro, Brazil. Data were treated with the SPSS 8.0 software in order to analyze the frequencies and crossing of variables. It was verified that children of different ages consumed variable amounts of artificial colorings through widespread industrialized products, introduced, in many cases, before 1 year of age. The industrialized products mentioned by the surveyed population declared in their labels to contain artificial colorings such as sunset yellow (FD&C Yellow no. 6), tartrazine (FD&C Yellow no. 5) and amaranth (FD&C Red no. 2). The individual contributions of the coloring additives to the daily intake of the subjects were added in order to compare with the maximum levels allowed by the current regulation. It was observed that the great majority of the children evaluated surpassed the daily ingestion permitted for amaranth; 20% of the children surpassed the daily ingestion for sunset yellow. Compliance with the JECFA's recommendations and the Brazilian legislation shall only be attained by promoting educational actions that warn about the risks and stimulate the rational use of these products by consumers. Keywords: children; solid jelly powder; solid juice powder; soft drinks; legislation. ResumoO objetivo do presente trabalho foi avaliar o consumo, por 150 crianças de até 10 anos, de pó para gelatina, preparado sólido para refresco e refrigerante. Foi feita aplicação de questionário de freqüência quantitativa e qualitativa com população infantil atendida no ambulatório d...
Objetivo: Descrever os corantes alimentares presentes nos alimentos ultraprocessados consumidos por 273 graduandos de uma universidade pública do Rio de Janeiro. Métodos: Foi caracterizado o perfil sociodemográfico e de saúde a partir de questionário semiestruturado. Consumo de alimentos ultraprocessados foi obtido através do Questionário de Frequência Alimentar (gelatinas, biscoitos recheados, balas e chicletes, refrigerantes, preparados sólidos para refresco, sucos industrializados, temperos prontos e macarrão instantâneo) e os corantes foram identificados nos rótulos dos produtos. Resultados: O consumo de produtos contendo corantes como gelatinas, balas e chicletes, refrigerantes e sucos industrializados foi acima de 80%. Balas e chicletes e temperos prontos tiveram consumo quase diário, sendo 56,9% e 54,1% respectivamente. Conclusão: Identificaram-se quatorze corantes nos rótulos dos produtos industrializados ultraprocessados. Destacaram-se os corantes artificiais caramelos III e IV, bordeuax S, amarelo crepúsculo e tartrazina, e naturais urucum e carmim. Descritores: Corantes de alimentos, hábitos alimentares, risco.
RISK FACTORS FOR INTESTINAL CONSTIPATION REGARDING THE CONTINGENT ASSISTED BY THE CARE FACTORY PROGRAM. FATORES DE RISCO PARA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL NA CLIENTELA ADULTA ATENDIDA NO PROGRAMA FÁBRICA DE CUIDADOS. FACTORES DE RIESGO PARA CONSTIPACIÓN INTESTINAL EN LA CLIENTELA ADULTA ATENDIDA EN EL PROGRAMA FÁBRICA DE CUIDADOS. SUMMARY:Objective: Evaluate the intestinal function concerning the contingent assisted, associating to the risk factors, from data obtained through the Care Factory Program. Methods: 377 medical records from adults of both sexes were selected. From these, 48 records presented a report of intestinal constipation. Sociodemographic variables, regarding food consumption and lifestyle, were collected. Results: The constipation prevalence was 12, 7%, with a predominance of the females (89, 6%). One could see a low fiber consumption, in which 69, 7% and 66, 7% of the constipated patients did not ingest fruits/juice or vegetables from groups A and B, respectively. As for the nutritional diagnosis, 58.3% of the group had a BMI above 25. As for water intake, 31.2% drank at least 08 glasses / day. Sedentarism was predominant in the group (62%), in addition to it, 60.4% replace main meals with snacks. Conclusion: The population profile, in relation to the factors under study, justifies the high prevalence of constipation. Descriptors: Intestinal Constipation, Adults, Fibers, Lifestyle. RESUMOObjetivo: Avaliar a função intestinal da clientela adulta atendida, associando aos fatores de risco, a partir de dados obtidos do Programa Fábrica de Cuidados. Métodos: Foram selecionados 377 prontuários de adultos de ambos os sexos. Destes, 48 prontuários apresentavam o relato de constipação intestinal. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, de consumo alimentar e estilo de vida. Resultados: A prevalência de constipação foi de 12,7%, com predomínio do sexo feminino de 89,6%. Observou-se um baixo consumo de fibras, onde 69,7% e 66,7% dos pacientes constipados não consumiam diariamente frutas/sucos e hortaliças A e B, respectivamente. Quanto ao diagnóstico nutricional, 58,3% do grupo apresentou IMC acima de 25. Quanto à ingestão hídrica, 31,2% consumiam pelo menos 08 copos/dia. O sedentarismo foi predominante no grupo (62%), além de 60,4% substituírem as principais refeições por lanches. Conclusão: O perfil da população em relação aos fatores em estudo justifica a alta prevalência de constipação. Descritores: Constipação Intestinal, Adultos, Fibras, Estilo de vida. RESUMENObjetivo: Evaluar la función intestinal de la clientela adulta atendida, asociándolos a los factores de riesgo, a partir de datos obtenidos en el Programa Fábrica de Cuidados. Métodos: Fueron seleccionadas 377 historias clínicas de adultos de ambos sexos. De estas, 48 presentaban el relato de constipación intestinal. Fueron colectadas variables sociodemográficas, de consumo alimentar y estilo de vida. Resultados: La prevalencia de constipación fue de 12,7%, con predominancia del sexo femenino de 89,6%. Se observó un bajo consumo de fibras, donde 69,7% y 66,7% de los pacientes constipados no consumían diariamente frutas/jugos y hortalizas A y B, respectivamente. Sobre el diagnóstico nutricional, 58,3% del grupo presentó IMC superior a 25. La ingestión hídrica, 31,2% consumían por lo menos 08 vasos/día. El sedentarismo fue predominante en el grupo (62%), además 60,4% substituían las principales refecciones por aperitivos. Conclusión: El perfil de la población en relación a los factores en estudio, justifica la alta prevalencia de la constipación. Descriptores: Constipación Intestinal, Adultos, Fibras, Estilo de vida.
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