Este trabalho tem como objetivo levantar reflexões sobre ações coletivas organizadas e realizadas em duas favelas, com foco no uso e na transformação de espaços urbanos. Com base em reflexões teóricas do design e do urbanismo e no relato de duas diferentes experiências de intervenção popular em espaços públicos, pretende-se discutir como ações coletivas podem levantar e trazer questões para esses campos. Propõe-se investigar questões críticas do campo do design no que tange ao seu envolvimento em ações de interesse comunitário que buscam ressignificar espaços e modos de vida nas cidades.
Resumo: Na obra O Coruja, de Aluísio Azevedo, podemos verifi car as complexas relações sociais próprias de um país onde a colonização, baseada na monocultura e no trabalho escravo, favoreceu a existência do homem livre, mas dependente das relações de favoritismo. Este artigo tem como objetivo percorrer essa obra na tentativa analisar a ocupação dos espaços físicos e simbólicos pelas personagens centrais do romance, mas tendo como ponto de partida as referências musicais que aparecem ao longo da trama.Palavras-chave: Aluísio Azevedo. O Coruja. Favoritismo. Música.
Abstract:When closely analysing O Coruja, by Aluísio Azevedo, one can fi nd the complex social relations of a country where the colonization, based on monocultural plantation and slave work promoted the existence of free men, but strongly dependent of favouritism. This article indent to wander this work and determine the symbolic relations of the physical space used by the main characters, always basing our study on the musical references appearing on the plot.
Este trabalho tem como objetivo levantar reflexões sobre ações coletivas organizadas e realizadas por moradores das cidades, com foco na transformação de espaços urbanos. Com base em reflexões teóricas do design e do urbanismo e no relato de duas diferentes experiências de intervenção popular em espaços públicos, pretende-se discutir como ações coletivas podem levantar e trazer questões para esses campos. Propõe-se investigar questões críticas do campo do design no que tange ao seu envolvimento em ações coletivas e participativas de interesse comunitário que buscam ressignificar espaços e modos de vida nas cidades.
Resumo Este artigo investiga uma ação coletiva organizada por moradores da favela do Morro do Papagaio, localizada em Belo Horizonte. Trata-se de uma intervenção urbana realizada em um espaço da comunidade, por dois grupos locais; Mulheres da Vila Estrela e Favela Bela, realizada, em parceria com setores privados, órgãos governamentais e apoiadores. Propõe refletir acerca dessa ação a partir do conceito de autonomia, entendendo que esta existe em condições nas quais indivíduos exercem sua cidadania e sua liberdade, para alcançarem a autorrealização. O estudo traz aspectos sociais e históricos destas práticas no território, destacando a potência de articulação entre pessoas, grupos e instituições para soluções de problemas. O objetivo é apontar uma perspectiva crítica e autônoma para o design, e para uma atuação política do campo, nestes contextos de opressão e de vulnerabilidade. Fundamenta-se em conceitos de autores como, Arturo Escobar (2016), Paulo Freire (1996), Tony Fry (2010), Elizabeth Tunstall (2013), Ezio Manzini (2017) e outros. E baseou-se em entrevistas semiestruturadas e na abordagem metodológica da observação participante. O artigo chama a atenção de designers e de outros profissionais que atuam em comunidades, para que desenvolvam novos pensamentos e paradigmas de responsabilidade, comunalidade e autonomia.
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