RESUMoO objetivo deste estudo é verificar a relação entre o estado nutricional e o risco de quedas em idosos hospitalizados. Trata-se de um estudo transversal, com amostra composta por idosos (≥60 anos), admitidos na unidade de internação geriátrica, de um hospital de ensino, no período de maio de 2014 a setembro de 2015. As variáveis avaliadas foram dados demográficos (sexo e idade), estado nutricional pela Mini Avaliação Nutricional ® e risco de quedas através da Morse Fall Scale. Participaram 96 pacientes, com média de idade de 82,9±7,9anos, (61 a 101 anos) sendo 67,7% (65) do sexo feminino. Referente à Mini Avaliação Nutricional ® , 53,2% (41) encontravam-se desnutridos, 35,1% (27) com risco de desnutrição e 11,7% (9) com estado nutricional normal. Quanto à Morse Fall Scale, 68,8% (66) dos pacientes encontravam-se com risco elevado de quedas, 26% (25) com risco moderado e 5,2% (5) com risco baixo. Não foi identificada associação entre o estado nutricional e o risco de quedas (p=0,339), embora observou-se que 59,6% dos idosos desnutridos tinham risco elevado de quedas e 47,6% daqueles com risco nutricional tinham risco moderado de quedas. Os idosos apresentaram risco elevado de quedas, além do alto índice de desnutrição e risco de desnutrição. Não houve associação entre estado nutricional e risco de quedas.Palavras-chave: Idoso; Nutrição do idoso; Quedas; Estado nutricional. AbStRActThe aim of this study is to investigate the relationship between nutritional status and the risk of falls in hospitalized elderly. This is a cross-sectional study with a sample of elderly (≥60 years), admitted to the geriatric inpatient unit of a teaching hospital, from May 2014 to September 2015. The variables were demographic data (gender and age), nutritional status the Mini Nutritional Assessment ® and risk of fall through the Morse Fall Scale. There were 96 inpatients in this study, the average age was between 82.9±7.9 years (61 to 101 years), being 67.7% (65) from the female gender. According to the Mini Nutritional Assessment ® , 53.2% (41) were malnourished, 35.1% (27) were at risk and 11.7% (9) were eutrophic. According to the Morse Fall Scale, 68.8% (66) of the patients had high risk of falling, 26% (25) had moderate risk and 5.2% (5) were at low risk. There was no association between the nutritional status and the risk of fall, although it was observed that 59.6% of the malnourished elderly had high risk of falling and 47.6% at nutritional risk had also medium risk of falling. The elderly presented high risk of falls, besides high incidence of malnourishment. Despite that, there was no association between nutritional status and risk of fall.
Introdução: Estudos apontam que há diferenças na carga de certas doenças/condições de saúde entre grupos raciais. Estas diferenças podem ser relacionadas a fatores genéticos, mas também ao perfil socioeconômico e à falta de acessibilidade à saúde. Objetivo: Analisar a associação de fragilidade e seus critérios diagnósticos com raça. Métodos: Estudo transversal com idosos assistidos na Atenção Básica de Porto Alegre-RS-Brasil. A fragilidade e seus critérios diagnósticos foram avaliados pelo Fenótipo de Fried, os dados socioeconômicos, demográficos (idade, sexo, renda e escolaridade) e sobre raça/cor foram obtidos por autorrelato. Para a análise de associação utilizou-se Teste Exato de Fischer e Associação Linear (P<0,05). Resultados: Participaram 512 idosos com média de idade de 68,5±6,8 anos (60-103 anos). A maioria do sexo feminino (64,1%), raça branca (66,2%), renda até 1 salário mínimo (55,3%) e ensino primário incompleto/completo (69,4%). A frequência de fragilidade foi 21,3% e de pré-fragilidade foi 51,2%. A raça branca apresentou maiores frequências de robustez, enquanto a raça índia de fragilidade (P=0,013). Indivíduos com fraqueza muscular eram, mais frequentemente, pardos e índios (P=0,003); com marcha adequada eram brancos e, com lentidão de marcha, pardos (P=0,030); já os idosos com nível de atividade física inadequado eram índios (P=0,041). Não houve associação entre raça, exaustão autorreferida e perda de peso. Conclusão: Observou-se a associação de fragilidade, fraqueza muscular, lentidão de marcha e baixo nível de atividade física com raça (pardos e índios).
Introdução: O crescimento da população idosa tem despertado interesse no desenvolvimento de pesquisas que envolvam este grupo etário. Uma das temáticas investigadas é a nutrição, devido ao seu impacto no envelhecimento normal e patológico. Objetivo: deste trabalho foi descrever o perfil das publicações brasileiras sobre a temática nutrição e idosos. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática através da busca de artigos na base de dados eletrônica LILACS, realizada em maio de 2018, sem limite em relação ao ano da publicação. Foram utilizados os descritores “nutrição” e “idoso” e os filtros “idioma”, “idade” e país”. Na identificação dos assuntos investigados cada artigo poderia contemplar mais de um assunto. Resultados: Foram identificados 115 artigos. Dezessete artigos foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão ou não estarem disponíveis na íntegra. Foram analisados 98 artigos, sendo a maioria estudos originais (96,0%), com delineamento transversal (80,6%), envolvendo homens e mulheres concomitantemente (83,7%). Quanto ao período, 67,3% artigos (n= 66) foram publicados entre 2010-2017, 31,6% (n= 31) entre 2000-2009 e 1,1% (n= 1) entre 1990-1999. Foram identificados 14 assuntos investigados, sendo os três mais frequentes, “estado nutricional” 51,0% (n= 50), “consumo alimentar” 29,5% (n= 29) e “antropometria” 12,2% (n= 12), e os menos frequentes “fragilidade” 1,0% (n= 1), “imagem corporal” 1,0% (n= 1) e “rotulagem de alimentos” 1,0% (n= 1). Conclusão: Observou-se maior frequência de artigos originais, com delineamento transversal, publicados no período 2010-2017 e que abordaram os assuntos estado nutricional, consumo alimentar e antropometria.
Objective The aim of the study was to evaluate the agreement between the weight of older adults measured on a chair scale and a platform scale. Methods This is a cross-sectional study. We evaluated 131 older adults (?60 years old), walk-in patients, admitted to a university hospital. Weight was measured on a digital chair scale model MS5811 (Charder® brand) and after on a mechanical platform scale (Filizola® brand). For the agreement analysis, the intraclass correlation coefficient and the Bland-Altman plot were used. Results Most of the sample consisted of males individuals (57.3%; n= 75). The average age was 70.47±7.59 years (60-96 years old). Measured by both methods, weight showed normal distribution. The average weight measured was 67.99±14.03 kg on the chair scale and 68.04±14.02 kg on the platform scale. The intraclass correlation coefficient of weight measured by the two methods was 1.00 (IC95%=1.00-1.00; p<0.001). In the Bland-Altman plot, the mean bias for the weight measured on the chair scale and the platform scale was 0.049 (IC95%=-0.011 to 0.110; p=0.1084). Conclusions The agreement between the weight measured on a chair scale and on a platform scale was almost excellent. Thus, the chair scale can be used as an alternative method of measuring weight, especially in the older adults with postural instability, mobility restrictions or immobility syndrome.
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