Objetivo: Demonstrar a importância do pré-natal masculino na prevenção e redução da transmissão vertical de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Métodos: Foi realizada uma pesquisa com revisão de literatura bibliográfica e seleção de artigos científicos nas bibliotecas digitais SCIELO e BVS e nas bases de dados eletrônicas: LILACS e BDENF. Fazendo uso dos descritores: “Cuidado pré-natal”, “Paternidade” e “Saúde do Homem”, utilizando-se do operador booleano “and”. Onde foram aplicados os critérios de inclusão: texto completo disponível, idioma português e no período de 2007 a 2020. Resultados: A partir da revisão realizada, foram selecionados 10 artigos no total, que tivessem como foco a importância do pai no pré-natal, correlacionado às Infecções Sexualmente Transmissíveis, sendo considerado um achado pequeno, diante do intervalo de tempo de publicações.É perceptível através dos resultados a relevância e a necessidade da participação do pai nas consultas de pré-natal; seja para a diminuição dos riscos de transmissão vertical devido as reinfeções recorrentes, até a criação de um vínculo pai-feto. Considerações finais: Nesse contexto, a participação do pai é imprescindível para a redução dos agravos relacionados as infecções sexualmente transmissíveis e a prevenção e promoção da saúde trinômio pai-mãe-filho.
Introdução: A infecção por Trichomonas vaginalis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), de característica não viral mais prevalente no mundo. Por ser uma doença negligenciada, a educação em saúde é vista como uma ferramenta para controle e prevenção do parasita, destacando a atuação do profissional de enfermagem como responsável pela mediação e mostrar alternativas para que a população tome atitudes que lhe proporcionem saúde em seu mais amplo sentido. Objetivo: Analisar as transmissão do Trichomonas vaginalis e através da educação em saúde, buscar estratégias para sua prevenção, enfatizando a importância de ações educativas feitas por profissionais de enfermagem. Metodologia: Revisão sistemática. Revisão: Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado, possui tropismo pelo epitélio escamoso do trato geniturinário, tendo como reservatório na mulher o colo uterino, a vagina e a uretra. Além disso, esse protozoário também pode ser encontrado em outras partes do sistema urogenital como próstata e epidídimo, no homem, causando uma infecção no trato urogenital, conhecida como Tricomoníase. Mediante os dados e riscos que esta doença, muitas vezes negligenciada, pode causar para a saúde da mulher e do homem, fica evidente a importância de uma educação em saúde que se faz necessária para uma melhor prevenção e promoção ao combate dessa doença. O profissional de enfermagem é um instrumento indispensável para auxiliar a comunidade e seus indivíduos na promoção de saúde através da educação em saúde. Conclusão: Ao evidenciarmos os riscos trazidos pelo protozoário Trichomonas vaginalis e por se caracterizar como uma doença negligenciada merece uma atenção devida para práticas de ações educativas. O profissional de enfermagem pode atuar como mediador e através de ações educativas, promover meios de reflexão, ensinamento e acompanhamento da comunidade inserida e assim utilizará a educação em saúde como um meio para promoção e combate a Tricomoníase.
INTRODUÇÃO: pré-natal é um exame que deve ser iniciado após a confirmação da gravidez, devendo ser realizado no mínimo seis consultas para garantir que a gestante tenha uma assistência qualificada, podendo ser realizado por enfermeiros, em casos de gravidez com risco habitual, representando papel fundamental na prevenção e detecção precoce de patologias. A relação entre a assistência pré-natal e a mortalidade infantil é um fator de extrema importância, pois refere-se ao número insuficiente de consultas ou à qualidade do atendimento prestado, ao qual ambos convergem para o óbito nos primeiros dias de vida da criança, comumente relacionado a causas evitáveis. Devido a isso, é necessário identificar o número de consultas realizadas pelas gestantes, de modo a reconhecer as fragilidades e correlacionar as estratégias para uma busca ativa efetiva. OBJETIVOS: avaliar os atendimentos pré-natais realizados em uma Unidade de Saúde do Recife, através da identificação das consultas realizadas e do perfil das gestantes. METODOLOGIA: estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, realizado através da coleta de dados utilizando as fichas perinatal das gestantes atendidas pelo enfermeiro da Unidade de Saúde Professor Joaquim Cavalcanti, no período de 2017 a 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO: 121 gestantes foram atendidas, das quais 63,6% não realizaram a quantidade mínima de consultas preconizadas. Levando em consideração ao período gestacional 74,4% (n=90) realizou a consulta no primeiro trimestre, 49,6% (n=60) realizou até duas ou mais consultas no segundo trimestre e 57% (n=69) duas ou mais consultas no terceiro trimestre. Em relação à idade, foram identificadas gestantes entre 15 e 49 anos, em que a faixa etária dos 18 a 25 anos representou menor adesão. CONCLUSÃO: a falta de adesão às consultas de pré-natal foi consideravelmente preocupante, visto que mais de 50% das gestantes não completaram o mínimo de consultas preconizadas, além do abandono após as consultas iniciais ou o início tardio. A não realização do pré-natal de forma satisfatória pode acarretar danos à vida da criança e da gestante, devido à falta de identificação precoce de doenças, atrelado a falta da prevenção de agravos e a falta ou abandono de tratamentos.
Trata-se de uma pesquisa de cunho retrospectivo, transversal e quantitativo, composta pelas informações dos pacientes expostos ao vírus do HIV, que foram coletadas em fichas de notificação compulsória, com o objetivo de identificar o perfil epidemiológico dos indivíduos expostos ao vírus HIV. A coleta foi realizada no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de Olinda-PE. Foram analisadas 87 fichas de notificação compulsória do ano de 2020 e dentre as analisadas 56 atenderam aos critérios de inclusão. Foi observado que 50% dos participantes tinham idade entre 18 e 29 anos, 77% são do gênero masculino, 41% tinham completado o ensino médio, 57% se autodeclararam pardos. Referente à orientação sexual, 45% autodeclararam homossexual, 39% heterossexual e 16% bissexual. 50% dos usuários informaram não ter parceiros fixos, 37,5% um único parceiro fixo e 12,5% dois parceiros fixos e 30% confirmaram terem tido relação sexual desprotegida. O diagnóstico correto da infecção e a rápida assistência às pessoas diagnosticadas constituem estratégias para minimizar a infecção pelo vírus, reduzindo a cadeia de transmissão do HIV. O início precoce do atendimento também é fundamental para a inclusão de estratégias de prevenção da doença por meio de cuidados de saúde, além disso, fatores como doenças pré-existentes, exposição ao vírus e como ocorre o atendimento destes indivíduos em centros de testagem podem fornecer subsídios para otimização de políticas públicas para este fim.
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