Os cuidados paliativos surgem como uma mudança de paradigma na assistência ao paciente que se encontra fora de possibilidades terapêuticas, a fim de aliviar a dor e o sofrimento desse indivíduo. O presente artigo tem como objetivo compreender o que a literatura traz sobre os principais impactos que repercutem na família que acompanha um paciente diante da impossibilidade terapêutica, relatando os sentimentos e os processos vivenciados por esse núcleo, considerando as publicações brasileiras que existem sobre esse assunto. O estudo trata-se de uma revisão sistemática realizada a partir de artigos já existentes nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde – Scielo, Lilacs e Pepsic,. O período selecionado dos artigos contemplou os anos de 2012 a 2016 e aborda os descritores: cuidados paliativos e família. Foram analisadas 15 publicações existentes e identificadas as categorias: as singularidades do cuidar no domicílio/ hospital, sentimento e sensações vivenciados pelo cuidador, dificuldades inerentes ao cuidar e fontes de apoio do cuidador. Tais categorias possibilitaram compreender que quando um dos membros do núcleo familiar depara-se com um doença fora de possibilidades terapêuticas é necessário um rearranjo nesse sistema. Além disso, diante da terminalidade, muitas vezes, um cuidador se torna responsável pelo paciente, sofrendo os impactos inerentes ao cuidar, contribuindo assim para o debate acerca dos cuidados paliativos e a atenção dada ao familiar que assume a função de cuidador.
Os impasses referentes à transmissão do saber foram sinalizados por Freud na medida em que o interesse na articulação entre a psicanálise e a pedagogia crescia, donde decorreu a sua afirmação sobre o impossível contido nos ofícios de educar, governar e psicanalisar. Este artigo apresenta uma experiência no ensino da psicologia com o uso do método PBL ( Problem Based Learning). O ponto do qual se parte para uma análise é o dos deslocamentos ocorridos quando o professor passa à condição de tutor, e o eixo de abordagem das questões que aí se desdobram é a psicanálise – mais especificamente, os discursos conforme trabalhados por Lacan. Diante das dificuldades contemporâneas relacionadas à transmissão no âmbito do ensino – aqui, especificamente, o da psicologia –, as autoras pensam ser o PBL uma alternativa interessante de trabalho em face dos métodos tradicionais, uma vez que ele, o PBL, mesmo sem assim o explicitar, permite instaurar o discurso que visa o desejo. Ademais, o dispositivo próprio ao método – abertura e fechamento de problema, estabelecimento de objetivos de pesquisa a partir das discussões entre os alunos, participação do professor na condição de tutor produz incontestáveis deslocamentos na posição de saber, impactando o ato de ensinar e o trabalho de aprender. A experiência com o PBL, se bem conduzida, convoca o aluno à responsabilização pela sua produção, e o professor a declinar da usual conduta de ministrar a lição, de modo que fica valorizado o conhecimento como algo sempre a advir, e que se processa nas trocas coletivas.
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a autobiografia de Temple Grandin, com base na teoria da alienação e separação elaborada no primeiro ensino de Lacan durante o Seminário 11. O estudo contou com o método qualitativo, a partir da análise documental do livro "Uma menina estranha: Autobiografia de uma autista". Os resultados da análise apontam que apesar de cada autor ter uma particular leitura do autismo, que ainda gera debates, eles convergem em alguns aspectos, como o diagnóstico diferencial do autismo e psicose e que na estruturação subjetiva da criança autista, o cerne da questão está no processo da alienação, sendo possível observar sinais do autismo desde a primeira infância. Concluindo que apesar de não haver uma melhor teoria a respeito do autismo, devendo se levar em consideração o caso a caso do paciente em questão, a análise da autobiografia de Temple Grandin aponta para a hipótese apresentada por Maleval da alienação parcial.
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