Objetivo: Descrever a tendência temporal da mortalidade por linfoma de Hodgkin e não Hodgkin no Brasil, entre 2001-2018, de acordo com as regiões do país. Método: Estudo ecológico de séries temporais, que utilizou informações disponibilizadas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre 2000 e 2019. Resultados: Entre 2001 e 2018, a mortalidade por linfoma não Hodgkin no Brasil apresentou variação percentual anual média negativa entre o sexo masculino (-1,89%) e o feminino (-1,71%). Para o linfoma de Hodgkin, a variação também foi negativa para homens (- 0,238%) e mulheres (-0,072%). Durante o período estudado, registrou-se uma tendência decrescente da taxa de mortalidade por linfoma não Hodgkin na região Sul para o sexo masculino (AAPC: -1,18% e IC95%: -2,10 -- -026) e para o feminino (AAPC: -1,33% e IC95%: -1,85 -- -0,81). O mesmo padrão de decréscimo na região Sudeste para homens (AAPC: -4,37% e p<0,001) e mulheres (AAPC: -3,37% e p<0,001). Conclusão: A mortalidade por linfoma desenvolveu-se de forma heterogênea, no que diz respeito a sua distribuição pelo território nacional e a sua incidência entre os sexos. Observaram-se taxas de mortalidade superiores em homens para ambos os linfomas.
Objetivo: Analisar o procedimento do transplante cardíaco no tratamento da miocardiopatia chagásica levando em consideração o diagnóstico, indicação, procedimento, complicações e particularidades que abordam esse assunto, para melhor compreensão dessa técnica. Revisão bibliográfica: A doença de Chagas (DC) é causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, representando a terceira mais prevalente infecção parasitária no mundo. Os relatos de reativação da DC são achados comuns em condições imunossupressoras, como AIDS, doenças autoimunes, câncer e, obviamente, imunossupressão farmacológica para evitar a rejeição do transplante. Dentre as complicações peri-operatórias, salienta-se hábitos de vida destrutivos, como tabagismo e etilismo, os quais promovem o agravamento de problemas cardiovasculares. Já as complicações pós operatórias englobam as neoplasias, como o linfoma e o sarcoma de Kaposi, e a possibilidade de reativação do T. Cruzi, devido à imunossupressão induzida, a qual se inicia após a intervenção cirúrgica, a fim de evitar a rejeição aguda do enxerto. Considerações finais: Finalmente, salienta-se a importância de um conhecimento holístico a respeito das particularidades da enfermidade chagásica, como o risco de reinfecção em pacientes imunossuprimidos, no intuito de reduzir as chances de complicações pós-operatórias.
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