For several centuries, the dichotomy between science and religion widened, so much so that these were considered two opposing fields of knowledge. On one side, stood the defenders of rationality, and on the other, obscurantism. Following the anti-Jew myth, with the Enlightenment, the anti-Jesuit myth emerged. This myth started to gain momentum in Portugal with the Marquis of Pombal. Starting from this framework, we raise the following core questions: Were the Jesuits enemies or ardent supporters of science? Can it be that their concern was limited to the religious catechism, and opposed the teaching and dissemination of science? In face of what was stated above, we highlight the following goals: (i) to analyse the role played by the Jesuits in disseminating science in Portugal; (ii) to reflect on the importance given by Jesuits to the social and hygienist pedagogy. As regards methodology, we followed two dimensions of analysis: (1) science, religion, teaching-innovation and dissemination; (2) social and civic pedagogy. This study enabled us to conclude that the strategy and practice followed by the Jesuits served to launch them in the scientific field, playing a part of great relevance in scientific education, contrary to the myth that was created around them.
Recensão crítica do livro de Sánchez-Valverde, C. & Montané López, A. (2020). La educación social en los extremos: justicia social y paradojas de la práctica. Valencia: Institut de Creativitat i Innovacions Educatives da Universidad de Valencia, 169 pp.
Resumo O presente estudo centra-se no momento de intersecção entre o regime colonial e o pós-colonial em Angola. Escolhemos este momento para estudarmos a formação de professores neste contexto de mudança. Assim, colocamos as seguintes perguntas de partida: Como é que a formação de professores foi pensada pós-independência? Será que a mudança político-ideológica tem repercussões na formação de professores? Será que a formação de professores tem uma componente científica que se sobrepõe aos interesses de qualquer mudança política? Neste sentido, o objectivo axial do nosso trabalho é: (i) Analisar se o novo imaginário saído da pós-independência teve repercussão na formação de professores em Angola; (ii) Discutir a formação de professores nas reformas educativas subsequente ao pós-colonialismo. As fontes seleccionadas foram diversas desde as normativas a actas de congressos, a dados estatísticos, a textos ensaísticos e a bibliografia diversa. As fontes foram analisadas segundo os seguintes critérios: Reformas, Finalidades-objectivos, Currículo, inculcação ideológica. Apesar de estarmos perante dois sistema político-ideológicos diferentes, quer o regime colonial como o pós-colonial fazem do professor um mero “aplicador”. A racionalidade ocidental falhou no controle que exerceu sobre a formação de professores. Mas a mudança não libertou a formação da tutela ideológica. A formação de professores define-se pelo paradigma do controle. Confirma-se aqui a tese de Michel Foucault (2002). As relações de poder geram um saber. A colonialidade do poder gerou o seu saber, da mesma forma que a pós-colonialidade do poder. O poder é que determina qual é o saber considerado legítimo. Palavras-chaveResumo O presente estudo centra-se no momento de intersecção entre o regime colonial e o pós-colonial em Angola. Escolhemos este momento para estudarmos a formação de professores neste contexto de mudança. Assim, colocamos as seguintes perguntas de partida: Como é que a formação de professores foi pensada pós-independência? Será que a mudança político-ideológica tem repercussões na formação de professores? Será que a formação de professores tem uma componente científica que se sobrepõe aos interesses de qualquer mudança política? Neste sentido, o objectivo axial do nosso trabalho é: (i) Analisar se o novo imaginário saído da pós-independência teve repercussão na formação de professores em Angola; (ii) Discutir a formação de professores nas reformas educativas subsequente ao pós-colonialismo. As fontes seleccionadas foram diversas desde as normativas a actas de congressos, a dados estatísticos, a textos ensaísticos e a bibliografia diversa. As fontes foram analisadas segundo os seguintes critérios: Reformas, Finalidades-objectivos, Currículo, inculcação ideológica. Apesar de estarmos perante dois sistema político-ideológicos diferentes, quer o regime colonial como o pós-colonial fazem do professor um mero “aplicador”. A racionalidade ocidental falhou no controle que exerceu sobre a formação de professores. Mas a mudança não libertou a formação da tutela ideológica. A formação de professores define-se pelo paradigma do controle. Confirma-se aqui a tese de Michel Foucault (2002). As relações de poder geram um saber. A colonialidade do poder gerou o seu saber, da mesma forma que a pós-colonialidade do poder. O poder é que determina qual é o saber considerado legítimo.
Apresentação do número 58 da Revista Lusófona de Educação.
According to Dutch philosopher Spinoza (1631-1677), the body is a power of acting. This force of existence can be affected (checked or stimulated) by the mechanisms of subjection that discipline the body, with obvious consequences for our development and well-being. These were the questions for inquiry: what importance should be attributed to Spinoza in the ecology of existential knowledge? What kind of body experience does he advocate? What lessons for education can be drawn from his thinking? In this sense, we highlight as an axial objective: To discuss Spinoza’s importance in the idea of body as ecology of knowledge. As sources we used the published works of Spinoza. To achieve our goals, we adopted a methodological strategy that is enacted in an approximation between phenomenology and historical hermeneutics (in the wake of Husserl, Heidegger and Gadamer). It is a question of inquiring how the body is revealed to consciousness (disconcealment), because it plays an important role in the production of truth. As a conclusion we will say that Spinoza knew how to distance himself from the legacy of the process of body mortification and he also knew how to position himself critically vis-à-vis the ideas of modernity. He helps us find a more ecological type of education so we can establish healthier relationships.
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