criado em 2006, já é objeto de pesquisa recorrente. Com base nisso, aqui se propõe um estudo exploratório da recente bibliografia brasileira que trata dos usos e potencialidades do Twitter em interface com a comunicação política. O objetivo é mapear tendências e caminhos de investigação, além de delinear os limites de um campo de pesquisa proeminente. Dessa pesquisa se adianta a existência de 50 estudos, sendo a maioria relatos a respeito da utilização do Twitter<em> </em>nas eleições. Destaca-se também o enriquecimento do seu uso ocasionado pela evolução da ferramenta e seu domínio pelos atores políticos.
A pesquisa em transparência tem sido revigorado objeto de estudo das mais diversas áreas acadêmicas. O debate público sobre transparência vê-se complicado por um conjunto de outros conceitos e verbetes (como publicidade e accountability) que com ele concorrem, se sobrepõem, ganham novas ênfases. Este trabalho de cunho teórico tem o objetivo de ordenar a pluralidade de termos e conceitos mediante os quais a transparência pública é referida na literatura especializada; definir e pormenorizar a transparência pública e suas dinâmicas nas práticas e condutas de governos e instituições; sugerir o lugar dos recursos e ambientes da comunicação digital no futuro do debate sobre transparência pública. Palavras-chave: Democracia. Transparência Pública. Publicidade.
Resumo Este artigo avalia os níveis de transparência de dados e informações dos governos estaduais e do Distrito Federal (DF) relativos à pandemia da COVID-19. Foram prospectados websites dos estados e DF. Um instrumento metodológico quantitativo e qualitativo foi desenvolvido para categorização e coleta das informações. Avaliou-se a transparência das informações epidemiológicas e financeiro-orçamentárias relativas à pandemia da COVID-19. Posteriormente, verificou-se se variáveis socioeconômicas e epidemiológicas podem explicar o índice de transparência dos governos estaduais, mas os testes não revelaram causalidade entre tais variáveis e os índices de transparência. Ao contrário do esperado, os estados brasileiros publicam mais informações sobre dados da pandemia e dados que auxiliam a tomada de decisão por parte dos gestores do que informações financeiro-orçamentárias. Treze estados apresentaram transparência avançada, treze, transparência moderada e um, transparência fraca. IDH e renda mensal são as que explicam os níveis de transparência aferidos.
Este trabalho propõe um modelo metodológico para a análise da transparência em portais de executivos nacionais. Tal metodologia visa avaliar os modos pelos quais governos nacionais empregam a internet para oferecer informação e serviços que visam incrementar a transparência da gestão pública. Propõe-se uma metodologia em quatro etapas: (1) identificação dos experimentos; (2) estudo exploratório; (3) navegação estruturada, e; (4) análise comparativa dos resultados por meio da estatística descritiva regressão multivariada. A última etapa visa verificar a existência de associação do índice de transparência com indicadores sociais (IDH e inserção digital), políticos (tipo de regime) e econômicos (PIB) dos países estudados. Por fim, testa-se o modelo proposto no portal do Poder Executivo brasileiro.
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