Introdução: Pacientes em hemodiálise (HD) apresentam uma alta prevalência de desnutrição energético-proteica (DEP) e várias são as causas apontadas para essa DEP. Por outro lado, valores indicativos de sobrepeso e obesidade vêm aumentando na população em geral o que se reflete nos indivíduos com doença renal crônica (DRC). A caracterização do estado nutricional é fundamental para portadores de DRC. Entretanto, a determinação do diagnostico nutricional desses pacientes permanece um desafio aos profissionais de saúde. Objetivo: Determinar o estado nutricional de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico e investigar as possíveis associações entre a ingestão dietética de macronutrientes e o estado nutricional. Metodologia: Foram envolvidos no estudo 49 pacientes em tratamento hemodialítico no serviço de nefrologia do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). Para determinação do estado nutricional foram utilizadas medidas antropométricas (peso seco, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência de braço (CB), dobra cutânea triciptal (DCT),
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Evidências apontam que a vitamina D, além de atuar no metabolismo ósseo, é capaz de influenciar na saúde geral do indivíduo, realizando feitos imunoregulatórios e tendo potencial, até mesmo, de estar envolvida na etiopatogenia de doenças autoimunes. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune inflamatória e de causa desconhecida, caracterizada pela presença de diversos autoanticorpos. Estudos referem notável deficiência de vitamina D em pacientes com LES e a eficácia da sua suplementação no tratamento da doença. Desse modo, esta revisão de literatura teve como objetivo delinear o metabolismo e as atribuições da Vitamina D discutindo a prevalência de sua deficiência e suplementação no lúpus eritematoso sistêmico. Para a metodologia foi formulado o problema, selecionada as plataformas de pesquisa e os dados foram avaliados. Foram realizadas pesquisas nas datas bases da Google Académico, PubMed e SCIELO (Scientific Electronic Library Online).
RESUMOIntrodução: Pacientes com câncer do trato gastrointestinal apresentam alta incidência de desnutrição energético-protéica. A caracterização do estado nutricional é fundamental para os pacientes com câncer, inclusive para avaliação do prognóstico. Objetivo: Avaliar a associação entre estado nutricional, a resposta inflamatória e a mortalidade em pacientes com câncer do trato digestivo. Métodos: Trata-se de uma coorte com pacientes com câncer no trata digestivo do Instituto de Medicina Integral Prof Fernando Figueira. Para determinação do estado nutricional foram utilizadas medidas antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal, circunferência de braço), para determinação do escore de prognóstico de Glasgow, utilizou-se de valores de albumina e proteína C Reativa. Além da avaliação do desfecho óbito em um ano de acompanhamento. Resultado: Foram analisados dados de 50 pacientes em acompanhamento nutricional ambulatorial adultos e idosos, sendo 52 do sexo feminino. A prevalência de desnutrição de 52% segundo IMC. Pacientes desnutridos apresentam pior prognóstico, com associação estatisticamente significativa (p< 0,05). O estado nutricional e o estado inflamatório diagnóstico pelo escore de prognóstico de Glasgow está associada ao desfecho óbito (p< 0,05). Discussão: O estado nutricional é um ponto chave no prognóstico do paciente oncológico. O componente inflamatório contribui para essa perda ponderal e para as complicações associadas ao tratamento oncológico, como infecções, sepse, baixa tolerância ao tratamento que podem causar o óbito Conclusão: A relação entre o estado inflamatório, nutricional e o óbito destacam a importância do acompanhamento nutricional dos pacientes oncológicos com doenças do trato digestivo desde do início do tratamento, com objetivo de evitar e/ou minimizar a desnutrição desses indivíduos, contribuindo para melhor prognóstico.
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