Pacientes com Necessidades Especiais (PNEs) têm maior risco de desenvolver problemas de saúde bucal. O estudo avaliou a percepção dos cirurgiões-dentistas e acadêmicos de odontologia de Porto Velho (RO) sobre a conduta, atitudes, conhecimento e segurança na execução dos procedimentos odontológicos em PNEs. Um total de 337 participantes (262 - cirurgiões-dentistas e 75 acadêmicos) responderam um questionário estruturado sobre experiências educacionais e clínicas com PNEs, conhecimento adquirido durante formação acadêmica, segurança, confiança diante dos atendimentos e manuseio dos pacientes. Os dados foram tabulados em Planilha Excel®. Sobre os resultados: a porcentagem de PNEs atendidos pelos cirurgiões-dentistas entre 1 a 5 pacientes foi de 50,77% e entre os acadêmicos 53,34% não atenderam nenhum paciente; sobre a segurança e confiança na realização do tratamento odontológico, 69,09% dos cirurgiões-dentistas e 62,67% dos acadêmicos não se sentem seguros; sobre a percepção da formação educacional, 64,12% dos cirurgiões-dentistas e 68% dos acadêmicos classificaram não ser satisfatória e 68% acadêmicos e 51,52% dos cirurgiões-dentistas desejam realizar atendimento odontológico PNEs; 87,79% dos cirurgiões-dentistas e 93,33% dos acadêmicos desejam mais informações sobre protocolos de tratamento e 68,32% dos cirurgiões-dentistas e 73,34% dos acadêmicos preferem informações didáticas e clínicas. Cirurgiões-dentistas e acadêmicos não se sentem completamente aptos ao atendimento dos PNEs e desejam melhorar a sua formação educacional; novas propostas curriculares visam desenvolvimento de profissionais mais capacitados e seguros ao atendimento dos PNEs.
O período gestacional é composto por uma gama de alterações na vida da mulher. As alterações bucais mais prevalentes são a cárie e as doenças periodontais que podem afetar a condição sistêmica dos indivíduos e induzir o nascimento de bebês pré-termo e baixo peso ao nascer. O que justifica a importância do acompanhamento do cirurgião-dentista durante o pré-natal. Propor pré-natal odontológico, por meio da classificação de risco individual, numa Unidade de Saúde da Família, da cidade de Porto Velho, RO. As participantes do estudo foram todas as gestantes que realizam acompanhamento pré-natal, maiores de 18 anos (n=45). Foi realizada aplicação de um questionário sociodemográfico, avaliação da condição de saúde bucal através do Índice de dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPO-D) e índice Periodontal Comunitário (CPI). Posteriormente, foi realizada estratificação de risco para estabelecer protocolo de atendimento. As gestantes foram agrupadas em 3 grupos (baixo, médio e alto risco). observou-se que o CPO-D médio das gestantes foi de 6,3, enquanto que 64,4% apresentaram alguma alteração periodontal (CPI>1), sendo a gengivite mais prevalente em todas as faixas etárias. A classificação de risco permite priorizar o atendimento às gestantes com maior risco de cárie e doença periodontal. A prevalência de cárie e doença periodontal é alta nas gestantes do cenário estudado. A utilização de ferramentas de classificação de risco é fundamental para o fortalecimento da equidade, organização e qualificação da assistência à gestante.
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