Este artigo propõe uma análise sobre os animais nos relatos de viagem, escritos no contexto da colonização portuguesa na América durante o século XVIII, a partir da teoria das multiplicidades de Deleuze e Guattari. Utilizam-se os conceitos de liso e estriado para interpretar o processo de classificação científica aplicada pelos colonizadores aos seres vivos da Amazônia, o qual chamamos de estriagem colonial, de modo a transformar o "ecossistema amazônico” (EA) num "ecossistema colonial" (EC), argumentando que a transplantação da espécie bovina foi fundamental para o êxito do projeto civilizatório português nessa região. Também mobilizamos o conceito de rizoma para demonstrar como os papagaios criaram uma teia de relações com os seres humanos da sociedade colonial portuguesa, desafiando os limites entre humanidade e animalidade, com base nos relatos de viagem escritos pelo arquiteto Antônio Landi e o geógrafo Lobo D'Almada.
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