Este artigo discute a formação de professores e pedagogos a partir da relação teoria e prática presente nas atividades de estágio. As autoras revelam preocupação com as práticas que “imitam modelos escolares”, assim como com as práticas escolares que priorizam a “instrumentalização técnica”. No sentido de superar este extremo/dicotomia, o estágio, segundo as autoras, não é percebido como um apêndice curricular, mas um instrumento pedagógico que contribui para a superação da dicotomia teoria&prática.
RESUMOCom o objetivo de contribuir com o debate sobre a docência no Ensino Superior, compreendendo-a como fenômeno educativo concreto e historicamente situado, o artigo aponta elementos para uma práxis dialógica na formação do professor universitário. Recorre à pesquisa bibliográfica e ao estudo qualitativo de natureza exploratória para refletir sobre o Estágio de Docência com âncora nos aportes teóricos de Lima (2002Lima ( , 2015, Pimenta (2002Pimenta ( , 2006, Ghedin (2010), Freitas (2016) e da Pedagogia de Paulo Freire. O reconhecimento das contradições inerentes ao contexto político e sua influência na formação para a docência no espaço-tempo da universidade indica a pesquisa como princípio formativo e ato de conhecimento mediador do contato e da reflexão com e sobre a realidade da sala de aula na universidade, com vistas a compreender e objetivar ações e relações autenticamente formadoras.Palavras-chave: relação ensino-aprendizagem; Estágio de Docência; Pedagogia de Paulo Freire.
RESUMO O artigo resulta de pesquisa teórica sobre políticas de formação de professores e tem por objetivos analisar as possibilidades e os limites da formação desses profissionais nos cursos de licenciatura e examinar os embates e as contradições da política que opõe o estágio curricular supervisionado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Como pressupostos teóricos, deve-se considera o professor como intelectual crítico-reflexivo pesquisador da práxis docente e o estágio como atividade teórica na práxis formativa. A análise dos documentos e das produções (teses, dissertações, artigos) que compuseram o corpus da pesquisa evidenciou que o estágio curricular supervisionado e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência realizados nos mesmos cursos de licenciatura não se juntam em objetivos e atividades comuns para fortalecer uma política de formação docente no país que supere a lógica da formação fragmentada, individualista e competitiva própria das sociedades capitalistas neoliberais. PALAVRAS-CHAVE estágio; práxis docente; política de formação; professor intelectual crítico-reflexivo. http://dx.
As reflexões apresentadas neste texto procuram perceber, entre o escrito e o vivido, o papel do Estágio/Prática de Ensino nos cursos de formação de professores, percorrendo os seguintes pontos: um convite à reflexão pedagógica sobre o contexto; universidade e escola – diferentes culturas que se encontram no Estágio; ensinar e aprender a formação docente e lições do Estágio. Tais reflexões permitemnos perceber a transitoriedade desta atividade enquanto ritual de passagem para o exercício da profissão. À luz dos conceitos atualmente abordados pela literatura na área, destacamos o Estágio curricular como eixo privilegiado de formação docente e um campo de conhecimento. Como lócus de conhecimento com vistas à aproximação investigativa da realidade tem na pesquisa sobre a prática o centro dessa formação.
ResumoO artigo trata da pesquisa educacional, mais especi camente, sobre a formação do professor pesquisador da Educação Básica. Objetivou compreender se os conhecimentos acerca da metodologia da pesquisa-ação crítica colaborativa, fomentados desde a articulação entre docentes da Educação Superior e Básica, poderiam contribuir para formação do professor pesquisador do Ensino Fundamental. Participaram do estudo três professores pós-doutores vinculados à universidade e sete professores do ensino fundamental da escola de educação básica Doutor Danúzio Ferrer, Lavras da Mangabeira-Ceará. A coleta de dados foi realizada mediante entrevistas individuaisgravadas, transcritas e textualizadas -e a realização de dez encontros de formação. Constatou-se que todas as professoras consideravam a importância da pesquisa, mesmo não havendo experiência de pesquisas sobre o contexto pro ssional. A formação demonstrou percepção positiva por fomentar: o desenvolvimento pessoal e pro ssional com a socialização de experiências; segurança para ministrar o conteúdo de maneira contextualizada; desenvolvimento da re exão crítica; empoderamento para elaboração e execução de ações com vistas à transformação social; capacitação para ser pesquisador.
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