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BACKGROUND: Individuals with spinal cord injury (SCI) present thermoregulatory impairments that prejudice thermal compensation and heat dissipation during exercise practice. Thus, cooling vests (CV) seems to be a promising strategy to attenuate it. OBJECTIVE: Our aim was to evaluate the efficacy of CV in controlling the rise in body temperature and in enhancing exercise performance in individuals with SCI. METHODS: The searches were performed in PubMed, Web of Science, Scopus, PEDro, and SciELO databases. We selected randomized controlled trials, quasi-randomized trials, or cross-over trials that evaluated the efficacy of CV before or during exercise practice in thermoregulatory responses and exercise performance of individuals with SCI. RESULTS: A total of 400 reports were identified through databases searches and another article was found through citation searching. Seven cross-over trials were included in this review after the screening processes. CONCLUSION: CV may not be effective in attenuating the rise in core temperature in persons with SCI, but it seems to be effective in controlling skin temperature and in improving thermal comfort/sensation. It is unclear whether the CV is more effective when applied before or during exercise practice. Individuals with tetraplegia may benefit more and the CV may be more effective in strenuous exercises.

RESUMO: Desde 1994, após o levante armado que culminou na ocupação de sete cidades do estado de Chiapas no México, o Exército Zapatista de Libertação Nacional deu início a um processo de constituição de uma das mais importantes experiências de autonomia indígena da contemporaneidade. Partindo de uma vanguarda revolucionária leninista clássica para uma revolta indígena, o movimento zapatista foi se afirmando como um movimento autônomo, radicalmente democrático, fortemente marcado pela afirmação de uma identidade indígena e ao mesmo tempo nacionalista mexicano, impregnado de um espírito libertário com influência de leituras marxistas e de uma cultura cristã emancipatória, além dos ideiais feministas e das referências à tradição e aos costumes dos povos maia. Com base nessas influências e, especialmente, nas tradições indígenas, um sistema de autogoverno foi construído. Nesse processo de construção de um regime autônomo, a educação foi objeto de uma importante mobilização por parte dos zapatistas. Este artigo pretende demonstrar como a experiência zapatista autônoma e seu projeto de “educação verdadeira” representam um questionamento radical da política educacional do Estado ao mesmo tempo em que favorecem a emergência de estratégias educativas condizentes com as demandas indígenas.