Introdução: Os pacientes internados constituem o grupo mais suscetível a sofrerem interações medicamentosas (IM) devido à adição de novos medicamentos, prescrição de regimes terapêuticos complexos e presença de comorbidades. As IM são um problema de saúde pública por necessitarem em sua maioria de cuidados médicos, podendo causar risco de vida aos pacientes, o que eleva os custos hospitalares por conta do aumento do tempo de internação. Objetivo: Avaliar as IM potenciais em prescrições de pacientes admitidos na unidade de infectologia de um hospital universitário de Sergipe. Métodos: Foi realizado um estudo observacional exploratório, com delineamento longitudinal prospectivo, em pacientes admitidos no serviço de infectologia do hospital. Foram incluídos os pacientes com 18 anos ou mais, com 2 ou mais medicamentos prescritos e que permaneceram internados por, no mínimo, 7 dias. As reinternações foram excluídas. As IM foram identificadas pelo Drugdex System -Thomson Micromedex® -Interactions. Resultados: Dos 131 pacientes internados na enfermaria de infectologia, 78% apresentaram IM. Destas, 43,7% foram consideradas de gravidade moderada e 50,8% com documentação boa. Os pacientes foram analisados em três momentos, no 1º dia (D1), no 7º dia (D7) e no 15º dia (D15), e percebeu-se uma tendência temporal de aumento da utilização de medicamentos na amostra total de pacientes (D1: 6,3; D7: 8,1 e D15: 8,7), bem como do aumento proporcional das IM (D1: 2,1; D7: 3,2 e D15: 3,9). Conclusão: O conhecimento do perfil da unidade de infectologia vai permitir aos provedores de saúde a escolha de esquemas terapêuticos, vias de administrações e cuidados com os pacientes mais seguros, proporcionado um atendimento de qualidade com prevenção de danos.
Hyperreactio luteinalis (HL) is a very rare and benign condition related to pregnancy, in which there is a massive and functional increase in ovaries, occupied by multiple benign theca lutein cysts. It generally does not affect pregnancy course and can be observed and diagnosed incidentally in third trimester. The cysts and, consequently, the ovaries regress spontaneously after delivery due to decrease in hCG. This report describes a case of HL in a 29-year-old primiparous woman with dyspnea, pelvic pain and clinical signs of hyperandrogenism, with the ovaries enlarged on transvaginal ultrasound. The conduct was expectant and, during delivery, a biopsy was performed, which confirmed the diagnosis. The knowledge of benign and self-limited disease defends a conservative treatment and helps in differentiation between HL and other malignant diseases. It is, therefore, essential that obstetricians are familiar with HL to guide the correct management and avoid unnecessary iatrogenic procedures.
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