RESUMOA prática projetual desenvolvida na atualidade ainda parece apontar para uma mobilização exacerbada do sentido da visão, o que coloca as pessoas com deficiência visual em situações desvantajosas. Pode-se exemplificar tais desvantagens com a dificuldade de elaborar uma rota mental adequada que lhes permita autonomia e desenvoltura na interação com o ambiente construído, já que há poucos ou inexistentes marcos referenciais em um determinado espaço. Este artigo baseia-se na premissa de que conhecer as maneiras como se estruturam a percepção e orientação espacial de usuários com deficiência visual pode ajudar os projetistas, como também favorece o desenvolvimento de espaços que atendam às necessidades de orientação espacial desse grupo específico. Desse modo, o objetivo deste artigo é apresentar partes do aporte teórico da dissertação de mestrado em andamento, abordando conceitos como orientação espacial, legibilidade, wayfinding e multissensorialidade. Acredita-se que através do diálogo entre o usuário e o profissional, bem como dos subsídios teóricos e legais relacionados à temática, pode-se contribuir com a busca de soluções de problemas de orientação espacial que os usuários em questão enfrentam em ambientes construídos.
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