O modelo de Educação Ambiental (EA) em que acreditamos ocorre através do uso da afetividade radical, fundamental para o desejo coletivo de cuidar dos bens comuns. Enquanto extensionistas, agindo a partir do afeto e acolhendo os princípios básicos da Política Nacional de Extensão Universitária (2012), os membros do Núcleo de Educação Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (NEAmb/UFSC) atuam como educadoras e educadores ambientais. A partir desta (co)vivência da EA na Extensão Universitária, surgem inquietações sobre as relações cultivadas nos ambientes educativos, dentre elas: Como educar com afeto nos afeta? O objetivo geral deste artigo, portanto, é formular diretrizes para o processo de auto-avaliação de estudantes-extensionistas que atuem com EA. Neste sentido, o afeto é incorporado como indicador da evolução do processo formativo. Como metodologia foi realizada uma varredura dos conteúdos destacados nos documentos analisados, que compõem o acúmulo obtido durante as vivências em EA que ocorreram na Escola Básica Municipal Beatriz de Souza Brito (E.B.M. Beatriz) durante o ano de 2019. O resultado germinou uma ecologia de subjetividades, que apresentam padrões estéticos, gramaticais e de intencionalidades. Ao revisitar este acervo de documentos, percebemos que a afetividade radical e a reflexão-na-ação atravessam tanto as ações quanto seus registros. Assim, afirmamos que o processo formativo de estudantes extensionistas, quando desenvolvido na maneira a qual analisamos, é necessariamente (trans)formativo e deve ser monitorado através das lentes do afeto. As diretrizes são propostas no formato de pergunta e podem auxiliar a percepção desta transformação.
O presente trabalho tem por objetivo geral desenvolver um projeto de mobiliário urbano sustentável para uma praça que, seja atrativo para descanso, socialização e integração com o meio ambiente. A praça em questão configura um espaço ocioso localizado no campus Trindade da Universidade Federal de Santa Catarina e foi escolhida como estudo de caso a partir da reivindicação estudantil por uma área verde de lazer e um espaço educativo. Para o desenvolvimento do projeto, foi utilizada a metodologia Duplo Diamante e, como fundamento teórico, recorreu-se aos princípios da sustentabilidade a partir das concepções da Educação Ambiental, do Direito à Cidade e das abordagens do design voltadas a este tema. Como resposta às diversas demandas do público e à atual situação transitória da praça, buscou-se criar um mobiliário que incentivasse a permanência no local e que fosse ao mesmo tempo versátil.
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