ResumoAssim como em diversas áreas do conhecimento, a tecnologia de prototipagem rápida ou manufatura aditiva, conhecida popularmente como impressão tridimensional (3D), vem ganhando espaço na medicina nos últimos anos, com diferentes aplicações. Inúmeros são os benefícios desta ciência na cirurgia ortopédica, ao permitir a conversão de exames de imagem em modelos tridimensionais. Diante disso, o objetivo do presente estudo é descrever um passo-a-passo prático para a impressão de peças a partir de exames de imagem de pacientes. Trata-se de um estudo metodológico, considerando exames de tomografia computadorizada (TC) pré-operatórios de pacientes portadores de deformidades ortopédicas. Inicialmente, o exame em formato digital imaging and communications in medicine (DICOM, na sigla em inglês) deve ser importado para o software de reconstrução tridimensional de estruturas anatômicas para o processo de segmentação e de conversão para o formato stereolithography (STL, na sigla em inglês). A próxima etapa é a importação do arquivo STL para o software de modelagem 3D, o qual permite trabalhar de forma livre manipulando a malha 3D. Finalizado o processo de edição, deve-se transferir o arquivo para o software fatiador para realizar as configurações de impressão e para salvar o arquivo em formato G-code para a materialização do objeto na impressora. Os modelos 3D foram impressos de forma aditiva, na impressora de tecnologia fused deposition modeling (FDM, na sigla em inglês) GTMax3D Core A3v2.
Resumo
Objetivo Descrever como aferir os parâmetros sacropélvicos para a inserção segura do parafuso S2-asa do ilíaco (S2AI).
Métodos Estudo descritivo do método de aferição dos parâmetros sacropélvicos para a inserção do parafuso S2AI por meio de tomografia computadorizada (TC). Os dados avaliados em reconstruções multiplanares foram os parâmetros da trajetória do parafuso, incluindo comprimento, diâmetro e ângulos de trajetória nos planos axial e sagital.
Resultados A partir da reconstrução sagital, angula-se tridimensionalmente o eixo da série de cortes axiais de modo que seja possível visualizar a vértebra S2, o ponto de entrada do parafuso e a espinha ilíaca anteroinferior (EIAI) no mesmo plano. O ponto de entrada é demarcado no ponto médio entre os forames dorsais de S1 e S2. Para medir o comprimento do parafuso, traçam-se linhas tangenciando as corticais interna e externa do ilíaco. O diâmetro é determinado pela menor distância entre as tábuas interna e externa do ilíaco subtraindo metade do diâmetro do parafuso escolhido medialmente e lateralmente. O ângulo de trajetória no plano axial é formado pela linha média anteroposterior do sacro e a linha do comprimento do parafuso. O ângulo de inclinação craniocaudal em relação ao platô de S1 corresponde ao grau de inclinação feito no plano sagital para encontrar a imagem em que o ponto de entrada e a EIAI são vistos no mesmo plano.
Conclusão Foi possível aferir adequadamente, por meio de reconstruções multiplanares de TC, os parâmetros sacropélvicos necessários para a inserção segura do parafuso S2AI.
Ao Francis, meu companheiro de vida, por mostrar a força que existe dentro de mim, mesmo quando tudo parecia me dizer o contrário. Obrigada pelo amor, pelo cuidado, pelo apoio incondicional, pelo exemplo de resiliência e por dividir todos os momentos comigo.
Aos meus pais (in memoriam), Celina e Fernando, por todo o suporte e incentivo para que eu sempre pudesse realizar os meus sonhos. Apesar do nosso relativo pouco tempo de convivência em vida, o que construímos juntos é eterno e insubstituível. Vocês sempre serão motivo de muito orgulho para mim. Não há palavras para tamanho agradecimento. Essa conquista é nossa! Ao meu querido orientador, Prof. Dr. Fernando Herrero, obrigada por ser meu parceiro indispensável na minha trajetória profissional. Além de atuar como um orientador ímpar, tornou-se amigo e meu "pai postiço" para o resto da vida. Estaremos sempre juntos! Ao meu irmão, Fernando, à minha cunhada, Talitha, e aos amigos que, mesmo distantes fisicamente, nunca deixam de estar presentes: Andrea Studart,
Objective: To evaluate the results of double femoral osteotomy for the treatment of severe sequelae of the hip. Methods: Immature patients with anatomical loss of the hip were treated with pelvic support osteotomy in the distal femur to correct lower limb shortening, they were evaluated clinically and radiographically. Results: Eleven cases (eleven hips) were assessed with verage follow-up of three years. The mean age of the patients was 14.7 years. Seven patients had sequela of infectious arthritis; three had sequela of developmental dysplasia of the hip and one patient had a sequela of slipped capital femoral epiphysis. Preoperatively, the gluteus medius was insufficient in all patients, and it became negative in ten of them. The average of lower limb shortening was 5 cm (2.5 to 7 cm) and reduced shortening was 1.9 cm (0 to 4 cm). According to Paley Classification, 72.7% of complications were considered problems, 90.9% were considered obstacles and 27.2% complications, among which the limitation of the knee flexion was the most frequent. Conclusion: The technique yielded good results, considering the severity of the sequela and the absence of a better therapeutic option. No important sequela was associated with the treatment. Level of Evidence IV, Case series.
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