Os osteossarcomas ósseos são muito comuns em pequenos animais. Todavia, os osteossarcomas extra ósseos renais primários não; logo os relatos na literatura são raros. O objetivo deste trabalho foi relatar o caso de uma cadela sem raça definida, de meia idade atendida em uma clínica no estado do Rio de Janeiro acometida por osteossarcoma renal. Os sintomas clínicos característicos ao osteossarcoma renal são semelhantes às patologias renais em geral e não apresentam especificidade. Por este motivo devem-se fazer exames complementares como ultrassonografia, radiografia abdominal e exames laboratoriais, por exemplo, para auxiliar no diagnóstico. O animal do caso relatado foi submetido a uma nefrectomia unilateral e para fins de diagnóstico foi realizado exame histopatológico no laboratório Vet. Análises -Diagnóstico Veterinário. Pouco se sabe sobre o prognóstico dessa patologia, pois existem poucos relatos na literatura sobre a evolução desses casos, ficando assim difícil se ter um parâmetro sobre a sobrevida dos animais acometidos. Portanto, pode-se concluir a necessidade de maiores estudos sobre o caso em questão.
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Introdução: Apesar dos avanços na anestesiologia veterinária, o número de complicações anestésicas em cães ainda é expressivo, sendo importante criar estratégias para diminuir a taxa de complicações e de mortalidade. Objetivo- O presente trabalho visou identificar as complicações transanestésicas de cães submetidos a anestesia geral na Policlínica Veterinária Escola de Pequenos Animais da UNIFAA no período de 2019 a 2020. Material e métodos: Foram incluídas no estudo retrospectivo, fichas anestésicas de cães que continham informações completas da avaliação pré-anestésica, protocolo instituído e monitoração. Foi realizada a classificação ASA dos pacientes e analisados os registros de monitoração transanestésica para identificação das complicações. Resultados: Foram obtidos 371 registros, sendo que 192 preencheram os critérios de inclusão. A maioria dos animais foram classificados como ASA I (53%). Foi possível identificar ao menos uma complicação transanestésica em 150 registros. Não houve registros de óbito perianestésico no período estudado. As complicações transanestésicas mais prevalentes nos pacientes ASA I foram as complicações cardiovasculares (37%); nos cães ASA II foram as complicações respiratórias (82%); nos cães ASA III as complicações respiratórias e cardiovasculares tiveram mesma incidência (72%) e; em pacientes ASA IV as complicações respiratórias (74%) foram mais incidentes. Conclusão: Através do estudo conclui-se que ainda é elevada a ocorrência de complicações transanestésicas em cães, independentemente de sua classificação ASA. Destaca-se ainda a importância da confecção dos registros anestésicos adequadamente, para que estudos como esses possam ser realizados afim de contribuir para a melhoria do serviço prestado e para o avanço da especialidade.
Introdução: Os felinos estão entre as principais espécies com os maiores índices de óbitos perianestésicos, apresentando as complicações transanestésicas como suas principais causas. Nesse sentido o conhecimento dessas complicações resulta em melhores intervenções corretivas e/ou profiláticas, favorecendo assim a redução destas complicações. Objetivo- O presente estudo teve como objetivo avaliar a incidência de complicações transanestésicas ocorridas em felinos submetidos a procedimentos cirúrgicos na Policlínica Veterinária Escola de Pequenos Animais da UNIFAA no período de 2018 a 2020. Material e métodos: Foram incluídos no estudo felinos que apresentavam fichas anestésicas que continham dados referentes a avaliação pré-anestésica, protocolo anestésico e monitoração transanestésica, devidamente preenchidos. Resultados: Foram analisados 241 registros anestésicos e 59 destes (24%) apresentaram dados transanestésicos satisfatórios para o desenvolvimento do estudo. Foram observadas complicações transanestésicas em 78% das fichas analisadas. As complicações mais incidentes foram: hipotensão arterial (29/ 64%) e bradipneia (27/ 60%). Os animais ASA I e ASA III apresentaram maior incidência de complicações cardiovasculares (60% e 100% respectivamente). Em contrapartida os animais ASA II apresentaram maior incidência de complicações respiratórias (80%). Além disso, os animais ASA I e ASA III apresentaram incidência de outras complicações (2% e 17% respectivamente). Não foram registrados óbitos perianestésicos no estudo. Conclusão: Através do presente estudo conclui-se que mesmo felinos saudáveis apresentam altas taxas de complicações. Dessa forma se faz necessário o monitoramento adequado de todos os pacientes independente de seu estado físico, bem como o preenchimento adequado dos dados anestésicos possibilitando assim melhorias na especialidade através de estudos retrospectivos.
O objetivo deste estudo foi relatar o caso de um cão macho de dez anos, Poodle, que atendido no Rio de Janeiro/RJ, com massa abdominal, criptorquidismo unilateral e anormalidades da genitália externa. O exame ultrassonográfico mostrou uma massa de 6,2 cm de diâmetro na região meso / hipogástrica e uma estrutura tubular adjacente. Após os exames laboratoriais, o animal foi submetido a orquiectomia pré-escrotal unilateral esquerda e laparotomia exploratória, onde foi encontrado testículo criptorquídeo direito com estrutura tubular semelhante aos tubos uterinos, conectando ambos os testículos. O exame histológico das gônadas revelou gonadoblastoma no testículo criptorquídeo, enquanto o tópico apresentou seminoma intratubular. A estrutura tubular encontrada demonstrou morfologia uterina e nenhum tecido ovariano foi encontrado na peça cirúrgica. A presença de gônadas masculinas e tubos uterinos femininos indicam um caso de pseudo-hermafrodita masculino. Pseudo-hermafroditismo em cães é uma doença genética e a reprodução sexual deve ser evitada. Constata-se que a correção cirúrgica é fundamental para a manutenção das características fenotípicas, além de permitir que o animal tenha uma vida normal; e que o exame físico, o tratamento cirúrgico e a análise histológica são essenciais para o diagnóstico de pseudo-hermafroditismo. No entanto, outras evidências, tais como análises hormonais e citogenéticas, podem ser realizadas para melhorar o diagnóstico.
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