ResumoNeurocirurgias são cada vez mais freqüentes na rotina dos hospitais veterinários, sendo necessário o conhecimento dos diferentes protocolos anestésicos para tais procedimentos, com a finalidade de evitar morbidade e mortalidade no período trans e pós-cirúrgico. Os objetivos deste trabalho foram avaliar os protocolos anestésicos utilizados em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos neurológicos; os resultados obtidos com o uso destes protocolos; a taxa de complicações e se existiu relação entre sua ocorrência e o tempo de anestesia. Foram analisadas as fichas anestésicas de 52 cães e dois gatos operados entre jan/ 2003 e dez/ 2006, no Hospital Veterinário da UEL. Através da análise dos resultados, observou-se que os principais protocolos utilizados foram propofol para indução e halotano ou isofluorano para manutenção da anestesia. Estes protocolos mantiveram o plano anestésico desejado para o procedimento cirúrgico e não causaram complicações durante o período anestésico e pós-operatório imediato em 37 dos 54 casos (68,5%). Entre as complicações observadas, 7/19 (36,8%) ocorreram em pacientes submetidos à anestesia com halotano e 8/32 (25,2%) em pacientes anestesiados com isofluorano. A principal complicação neste estudo foi bradicardia, que acometeu 15/54 (27,8%) dos pacientes. Ocorreram dois óbitos em pacientes submetidos à técnica de "slot" cervical. É essencial o conhecimento das doenças neurológicas e das técnicas cirúrgicas e anestésicas para evitar alterações no sistema nervoso central, causadas pelos fármacos, pela doença ou associação destes fatores. Palavras-chave: Anestesia, neurocirurgia, complicações, cães, gatos AbstractNeurosurgeries are frequent in the routine of veterinary hospitals and, therefore, knowledge of the different anesthetic protocols to be used for each patient is necessary to prevent the morbity and mortality in the after and trans-surgical period. The objectives of this study were to evaluate the anesthetic protocols used in patients undergoing neurosurgeries; the results of those protocols; the rate of complications, and if those complications are related to the duration of the anesthesia time. We studied the anesthetical data of 52 dogs and two cats submitted to neurosurgery between January of 2003 and December of 2006, in the Veterinary Hospital of UEL. Findings showed that the main protocols used were propofol
ResumoA anestesia em peixes é indicada para permitir a realização de diversos procedimentos como: biometria, marcação, transporte, exame físico, procedimentos cirúrgicos e manejo reprodutivo. Determinou-se a dose de benzocaína na anestesia de carpas (Cyprinus carpio), com a realização de seis etapas com 40 peixes cada. O peso médio das carpas em cada etapa foi de 147,45±7,99g, 173,32±9,15g, 191,26±14,05g, 269,84±19,24g, 285,25±17,97g, e 300,91±16,45g. Em cada etapa, os peixes foram capturados e colocados em quatro recipientes com benzocaína nas concentrações de 100, 140, 180 e 220 mg/L respectivamente. O tempo de indução (TI) foi registrado para cada peixe e após a indução anestésica foi realizada a biometria. Em cada etapa foi calculada a dose mínima de benzocaína através do Linear Response Plateau (LRP), em um modelo que incluiu dose e TI. O LRP foi calculado para cada fase, e os valores encontrados foram: 125,79mg/L em 114,33s, 155,68mg/L em 115,75s, 145,33mg/L em 102,52s, 149,50mg/L em 140,53s, 166,42mg/L em 116,15s e 158,34mg/L em 102,00s. A dose ótima foi relacionada com o peso, resultando na equação: dose=114,230+0,158 x peso (r 2 =0,53). A equação mostra que um aumento no peso em 1g, corresponde a um aumento de 0,158 mg/L na dose de cloridrato de benzocaína para carpas. Palavras-chave: Peixes, carpa, benzocaína, anestesia AbstractFish anesthesia is indicated to allow the accomplishment of several procedures such as biometry, tagging, transportation, physical examination, surgical procedures, and reproductive management. The doses of benzocaine in the carp anesthesia (Cyprinus carpio) were determined, carrying through six phases with 40 fish each. The average weight of carps in each phase was of 147. 45±7.99g, 173.32±9.15g, 191.26±14.05g, 269.84±19.24g, 285.25±17.97g, and 300.91±16.45g. In each phase, fish had been captured and placed in four containers each one with different concentrations of benzocaine (100, 140, 180 and 220 mg/L respectively). The induction time (IT) was registered for each fish and after that the anesthetic induction biometry was performed. In each phase the minimal dose of benzocaine was calculated using the Linear Response Plateau (LRP), in a model that included dose and IT. The LRP was calculated for each phase: 125.79mg/L in 114.33s, 155.68mg/L in 115.75s, 145.33mg/L in 102.52s, 149.50mg/L in 140.53s, 166.42mg/L in 116.15s, and 158.34mg/L in 102.00s. The optimal dose was related with the weight, resulting in the equation: dose=114.230+0.158 x weight (r 2 =0.53). The equation shows that an increase in the weight in 1g corresponds to an increase of 0.158 mg/L in the dose of benzocaine hydrochloride for carps.
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