O objetivo da investigação foi classificar os pacientes segundo o risco de complicações e mortalidade após cirurgias cardíacas eletivas, utilizando o Sistema de Escore Clínico de Risco de Tuman. Estudo descritivo, desenvolvido em um hospital universitário do interior de São Paulo, Brasil, entre agosto de 2013 e fevereiro de 2015. Uma amostra consecutiva e não probabilística foi constituída por pacientes submetidos à primeira cirurgia de revascularização do miocárdio e/ou cirurgias para correção de valvulopatias, e com agendamento eletivo de suas cirurgias. Resultados: participaram 125 pacientes. A maioria apresentou baixo risco para o desenvolvimento de complicações pós-operatórias e mortalidade (n=110; 88%). É esperada uma taxa de complicação pós-operatória de 14,6% e uma taxa de 3,3% de mortalidade para esses pacientes. Nessa pesquisa, a maioria dos pacientes submetidos pela primeira vez às cirurgias cardíacas eletivas apresentou baixo risco para o desenvolvimento de complicações pós-operatórias e mortalidade.
RESUMO FIGUEIREDO, M. L. Evolução pós-operatória mediata e tardia de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas eletivas. 2018. 99f. Dissertação (Mestrado).
Objetivo: investigar a evolução pós-operatória mediata e tardia de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, segundo o tipo de cirurgia.
Métodos: estudo observacional, realizado em um hospital do interior paulista, entre março de 2016 e outubro de 2017. Os dados foram coletados mediante consulta aos prontuários. No pós-operatório mediato, foram investigados complicações e desfecho da internação. No pós-operatório tardio, investigaram-se complicações, novos procedimentos e desfecho ao longo de dois anos.
Resultados: participaram 118 pacientes. A hiperglicemia foi a complicação mediata mais frequente no grupo de revascularização do miocárdio e de cirurgias combinadas de revascularização e correção valvar. “Razão normalizada internacional” não terapêutica foi a complicação mais frequente no grupo de correção valvar. Quanto ao desfecho, 90,9% estavam vivos após dois anos da alta hospitalar.
Conclusão: a frequência de complicações no pós-operatório mediato e tardio foi baixa.
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