The 2019 oil spill was considered the largest environmental disaster in the Brazilian Northeastern coast. It was associated with mostly ineffective government actions, thus intensifying historical vulnerabilities faced by local populations. We aimed to analyze the environmental conflicts and injustices and the socio-environmental, economic, and health vulnerabilities arising from the oil spill, considering the COVID-19 pandemic, impacting artisanal fishing communities of the Northeastern coast. A document-based, qualitative, cross-sectional research was carried out between September 2019 and October 2022, in open access secondary databases, and using field diaries from research of the Environmental Health and Work Laboratory (LASAT) of the Aggeu Magalhães Institute of the Oswaldo Cruz Foundation. The disaster caused situations of injustice and environmental conflicts that had negative repercussions in the territories with socioeconomic impacts, on the environment, and on the health of the population. The entire marine environment was affected, resulting in physical and chemical alterations. The health vulnerabilities faced by local people were intensified, influencing the social determination of the health–disease process. The local economy was extremely affected, generating job insecurity and several socio-cultural problems. It is essential to build environmental and health diagnoses for remedial measures in disasters such as the oil spill.
A interculturalidade na prática clínica, por ser considerada acessória pelo modelo biomédico hegemônico, é pouco ou quase nada debatida na grade curricular dos cursos de saúde. A partir da identificação deste fator e, consequentemente, da necessidade de se promover atividades alicerçadas na antropologia médica – vertente que busca associar o modo de vida do paciente à maneira com que este se percebe durante os processos de saúde e de doença –, estudantes de medicina de diferentes instituições de ensino idealizaram a ação “Pluralidade do cuidar – A saúde em contexto de interculturalidade”. O evento, estruturado nos moldes de um simpósio e ambientado nos dias 19 e 20 de março de 2021, contou com a participação de palestrantes das mais diversas áreas do conhecimento, a fim de contemplar variadas perspectivas relacionadas à assistência à saúde culturalmente competentes. Com o propósito de desmistificar paradigmas e de sensibilizar os participantes sobre as particularidades do atendimento à populações em situação de vulnerabilidade, o encontro forneceu uma maior ênfase às demandas culturais da comunidade das periferias, dos moradores do campo, da população indígena e dos quilombolas. O presente artigo, portanto, relata a experiência da intervenção e evidencia a necessidade de uma reestruturação dos currículos e dos modelos de ensino-aprendizagem dos cursos universitários de medicina no Brasil, com a intenção de abranger a antropologia médica e de se propiciar uma formação acadêmica cada vez mais holística e humanizada. Apresenta também, nas suas conclusões, de maneira tanto quanti como qualitativa, o feedback dos participantes sobre a atividade.
Este texto apresenta algumas reflexões iniciais na tentativa de aproximar a tríade imagem / tragédia / reconhecimento na busca de pontuar questões de ordem estética e política do contemporâneo. O trabalho articula conceitos vindos dos estudos do trágico para interpelar fotografias feitas nos últimos momentos do governo Dilma Roussef. As imagens em preto e branco do fotógrafo Orlando Britto compõem uma narrativa que indica o luto do processo do Impeachment ocorrido em 2016 e a fratura exposta vivenciada pelo Brasil aprofundada desde então. O arcabouço teórico busca triangular estudos do trágico em aproximação com a Teoria do Imaginário na busca por um reconhecimento da imagem. A proposta é, tal qual na tragédia os sentimentos de piedade e pavor davam forma ao poema, busco uma aproximação com as fotografias moldadas a partir dos efeitos próximos do trágico que elas possam despertar, assim como o coro trágico reaviva o mito.
Este trabalho investiga como a formulação da noção de páthos imaginada por Aby Warburg pode evidenciar constelações de fenômenos articulados em imagens (AGAMBEM, 2008) que apresentem o ressurgimento do espírito trágico nas eleições brasileiras de 2018. Em busca de um pensamento elaborado a partir das imagens, entendo o modelo metodológico de Warburg como uma ferramenta que estimula um olhar livre das amarras de um eixo espaço-temporal linear e de uma concepção restrita à forma, limitante da própria conceituação do que a imagem é e do que ela pode comunicar simbolicamente. Busco representações da vida em movimento (WARBURG, 2012) em meio a emergência e a persistência de forças contraditórias, plurais e independentes (MICHAUD, 2013) que se puseram em conflito ininterrupto e insolúvel; a recorrência das paixões desmedidas em disputa; o pavor diante do horror e do medo do aniquilamento que persistem na história da cultura e das imagens brasileiras.
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