Habilidades essenciais das ciências médicas -Hipoglicemia neonatal e a atuação do enfermeiro: uma revisão de literatura
Sarcopenia é uma síndrome geriátrica progressiva, caracterizada por perda de massa, força e funções musculares, relacionadas à idade. A conexão entre fragilidade e comprometimento cognitivo é de interesse clínico, pois a sarcopenia faz parte da síndrome da fragilidade, e ambas podem resultar em incapacidade, dependência e morte prematura. Os processos biológicos subjacentes a uma associação entre sarcopenia e comprometimento cognitivo não são claros, mas existem várias explicações plausíveis. OBJETIVO: Revisar na literatura científica a relação entre demência/comprometimento cognitivo e sarcopenia. MÉTODOS: Revisão da literatura científica selecionando publicações da Medline, LILACS, SciELO e Embase nos bancos de dados bibliográficos da BVS. RESULTADOS: Estudos relataram a alta prevalência de desnutrição e pior estado nutricional e funcional em idosos com demência do tipo Alzheimer, quando comparados a idosos sem demência. Estudo caso-controle transversal observou uma correlação dos níveis de volume de substância branca cerebral, massa magra e insulina, sugerindo um mecanismo potencial às relações entre atrofia cerebral e perda de massa muscular. Meta-análise de 2016 demonstrou que a depleção de testosterona e estrogênio em indivíduos idosos diminui o anabolismo muscular e se relaciona com o desenvolvimento da DA. Uma revisão sistemática de literatura indicou que o exercício melhora as funções cognitivas, resultam em grandes mudanças de plasticidade no hipocampo e induzem a produção de fatores de crescimento que melhoram a neurogênese, regulam níveis do peptídio β amiloide e interagem com um gene supressor de envelhecimento. Outros fatores predisponentes subjacentes à sarcopenia, como estresse oxidativo, inflamação e envelhecimento vascular, também estão associados ao comprometimento cognitivo. CONCLUSÃO: Existe relação independente entre sarcopenia e demência/comprometimento cognitivo. Portanto, as intervenções destinadas a prevenir a sarcopenia e a melhorar a força muscular podem ajudar a reduzir o ônus das deficiências cognitivas e físicas na funcionalidade dos idosos.
Entende-se que o impacto da epilepsia não é determinado apenas pelos aspectos clínicos e gravidade das crises, mas também por fatores psicológicos e sociais. A imprevisibilidade, o controle ineficaz e o comportamento durante e após as crises convulsivas, podem causar sentimento de culpa, vergonha e dependência, levando as pessoas com epilepsia ao isolamento, o qual reforça o estigma social construído historicamente em torno da doença. Para uma compreensão mais ampla do estado de saúde dessas pessoas, é fundamental realizar uma abordagem holística que vise atingir seu bem-estar físico, psíquico e social. O objetivo dessa revisão de literatura científica é buscar a relação entre epilepsia e depressão, evidenciando aspectos que possuem impacto direto na qualidade de vida desses pacientes.Como material e método para pesquisa, buscamos os descritores "epilepsia", "depressão" e "estigma social" nos bancos de dados bibliográficos Medline, Embase, LILACS e SciELO, além de documentos oficiais. Como resultados, encontramos que aproximadamente 30% das pessoas com epilepsia não respondem aos fármacos antiepilépticos, tornando-se mais vulneráveis aos transtornos depressivos, os quais possuem prevalência variando entre 15% e 60%, cerca de 17 vezes maior que na população geral. Ensaio Clínico que acompanhou 53 crianças com epilepsia do lobo temporal resistente a medicamentos por 5 anos, observou que o grupo cirúrgico teve um aumento significativo no QI e melhor resultado psicossocial. Depressão e epilepsia podem compartilhar mecanismos patogenéticos, porém na prática clínica ocorre demora injustificável em tratar o transtorno de humor. Conclui-se que existe uma relação direta e indireta entre epilepsia e depressão. Portanto, deve-se referenciar precocemente esses pacientes para um centro especializado com equipes multidisciplinares para definir melhores estratégias de tratamento. É necessário promover projetos para orientação da comunidade, visando diminuir o estigma social, além de oferecer suporte aos familiares, aos quais são pilares fundamentais para o sucesso da abordagem desses pacientes.
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