A doença cárie está presente com grande frequência no cotidiano clínico dos cirurgiões-dentistas, sendo sem dúvida, a mais prevalente das lesões. A remoção de tecido cariado e a substituição por materiais restauradores tem sido, há muito tempo, praticado por esses profissionais, porém o método de remoção, com o avanço do conhecimento, tem sido substituído, sobretudo por técnicas mais conservadoras. Sendo assim, o objetivo dessa revisão integrativa da literatura será reunir estudos que comprovem a indicação da remoção seletiva, comparando técnicas, materiais restauradores e taxas de sucesso. Foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Scielo e Lilacs, tendo como critérios de inclusão: artigos que contemplem o assunto proposto em português e inglês, na íntegra, publicados nos últimos 10 anos, com os decritores: “cárie dentária”, “remoção seletiva de tecido cariado”, “tratamento”. Pode-se concluir que a remoção seletiva do tecido cariado traz impactos positivos no manejo de lesões de cárie profundas e, por carecer de uma técnica simples, minimamente invasiva e com resultados pulpares promissores, tem grandes indicações dentro da filosofia da odontologia de mínima intervenção.
O objetivo deste artigo é caracterizar as implicações clínicas orais e a potencial contribuição da Odontologia para a qualidade de vida de pessoas em cuidados paliativos. Foram pesquisados artigos dos últimos 10 anos, relacionados ao assunto nas bases de dados PUBMED e Scielo com as palavras-chave: “cuidados paliativos”, “cuidado dental” e “saúde bucal” e no inglês “palliative care”, “dental care” ou “oral health”. Foram selecionados 7 artigos a partir da busca sistematizada e com a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. As principais manifestações orais de pacientes em cuidados paliativos são a xerostomia, a cárie dental, a candidose e a mucosite, e a presença do cirurgião dentista parece contribuir para a manutenção da qualidade de vida em níveis aceitáveis, ainda que as pessoas estejam em processo de morte. Percebe-se pelo exposto que a abordagem do cirurgião dentista é necessária no âmbito da promoção de saúde, prevenção de agravos e recuperação de reabilitação de danos, que possibilitam a manutenção da qualidade de vida e que esta atenção ainda é negligenciada, devido a falta de obrigatoriedade do cirurgião dentista nas linhas de cuidado de pacientes terminais. Mais estudos sobre a influência dos cuidados odontológicos na manutenção da qualidade de vida em pacientes sob cuidados paliativos são necessários para fomentar e ratificar a importância do cirurgião dentista na equipe de cuidados integrais em saúde desse público.
A Paralisia Facial Periférica (PFP) é um estado de paralisação ou enfraquecimento dos músculos da face que causam limitações motoras e estéticas ao paciente com esta condição. Um meio de tratamento para a PFP que vem ganhando destaque é a utilização de toxina botulínica no lado contralateral ao acometido pela condição. Esta toxina é coletada através dos esporos da bactéria Clostridium botulinum, e atua inibindo a liberação de acetilcolina na junção neuromuscular, diminuindo hiperfunção muscular e devolvendo simetria a face do paciente. Portanto, este estudo tem como objetivo alcançar o conhecimento do melhor protocolo de aplicação da toxina na paralisia, além de qual sorotipo usar e a capacidade de melhoria na qualidade de vida do paciente. O estudo consta com uma revisão integrativa de caráter básico, qualitativa, descritiva-explicativa com base nas principais plataformas de pesquisa buscando os termos paralisia facial e toxina botulínica. Foram incluídos artigos no intervalo de tempo de 2011 a 2021 na língua inglesa e a busca resultou em 17 artigos. Em todos os artigos revisados o sorotipo A da toxina botulínica foi o único utilizado para o tratamento, a quantidade de unidades biológicas (UI) e o protocolo foi individualizado para cada paciente isentando de um padrão. A qualidade de vida dos pacientes foi devolvida após se obter melhora na simetria facial e com isso aumento na autoestima além de principalmente, devolver a capacidade de realizar ações musculares coordenadas. Portanto, pode-se concluir que o tratamento da PFP com toxina botulínica é altamente benéfico aos pacientes.
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