Estudos de percepção ambiental contribuem para a utilização mais racional dos recursos naturais. Tais estudos têm importância para uma melhor compreensão da inter-relação entre o homem e o ambiente, sendo que uma das maiores dificuldades na proteção dos ecossistemas está na existência de diferentes percepções dos valores e da importância entre os indivíduos de culturas diferentes. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a percepção ambiental da população da cidade da Lapa em relação ao Parque Estadual do Monge, por meio da aplicação de questionários. Foram aplicados 96 questionários, tanto em dias da semana como no final de semana em duas ruas principais da cidade. Os resultados mostraram que 63,27% dos entrevistados não sabiam o que é uma unidade de conservação. Apesar de o município possuir quatro unidades de conservação, 69,39% não sabem da existência de tais áreas na cidade. Em relação ao Parque do Monge, 48% dos entrevistados afirmaram não saber qual é seu objetivo, e dos 52% que responderam saber qual o objetivo do parque, 22% afirmaram que a unidade tinha como única finalidade o turismo na cidade. Os dados obtidos mostraram o pouco entendimento da população sobre questões relacionadas à unidades de conservação e ao Parque Estadual do Monge.
Existen diversas metodologías para evaluar la gestión de áreas naturales protegidas, pero no se encuentran referencias enfocadas exclusivamente a la actividad turística. Por eso, esta investigación propone una metodología para determinar los avances del manejo de turismo en áreas naturales protegidas individuales. Para su diseño, se revisaron seis documentos internacionales relacionados con el turismo, la naturaleza y la cultura, y se obtuvieron seis criterios para evaluar los avances del manejo del turismo en las áreas naturales protegidas. Se preparó un programa de entrevistas a 24 especialistas en el área del turismo y áreas naturales protegidas y se obtuvo información para determinar las variables a evaluar dentro de los seis criterios determinados. Se desarrolló una primera matriz de evaluación con un sistema de evaluación numérica a aplicarse a los criterios y variables, que fue presentada y discutida en un taller de validación con 14 especialistas. Finalmente, con los comentarios y sugerencias obtenidos, se realizó el afinamiento de la matriz y de la evaluación numérica, con lo que se obtuvieron 56 variables a ser analizadas para los seis criterios. A cada una de las variables se le asignaron cuatro niveles de calificación. Usando los puntajes y las gráficas comparativas, se puede determinar cuáles son los criterios que más deben ser trabajados y, dentro de ellos, cuáles son las variables más sólidas o más débiles, para aplicar mayores esfuerzos en su desarrollo. Se espera que esta metodología contribuya al desarrollo sistemático del turismo en las áreas naturales protegidas, bajo los conceptos de sostenibilidad.
A gestão participativa de uma unidade de conservação pode ser entendida como a coordenação equilibrada dos componentes técnicos, operacionais e dos recursos naturais da área e o gerenciamento desses componentes se faz juntamente com os atores sociais envolvidos direta ou indiretamente com a unidade de conservação. Avaliar a gestão participativa de uma unidade de conservação é analisar sua capacidade de executar as ações relacionadas com seus objetivos de conservação e preservação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a gestão da Floresta Nacional do Assungui, utilizando como ferramenta a metodologia APAS, “Análise da Participação Social em Unidades de Conservação, elaborada para analisar a efetividade da gestão participativa, considerando os principais instrumentos de participação social previstos na Lei do SNUC, consulta pública, plano de manejo e conselho gestor. Os resultados mostraram que a unidade de conservação atingiu um percentual de 68,97% de efetividade de gestão, o que indica que a área possui uma gestão participativa moderadamente satisfatória, possuindo elementos mínimos para sua gestão, porém, com deficiências que dificultam o estabelecimento de uma base sólida para uma gestão participativa eficaz, o que pode ocasionar no descumprimento de alguns objetivos estabelecidos para a conservação da unidade.
O uso público de uma unidade de conservação é caracterizado como a forma pela qual os visitantes utilizam essas áreas. As atividades provenientes do uso provocam efeitos positivos no âmbito socioeconômico; no entanto, sem mecanismos de controle e de monitoramento, podem proporcionar impactos negativos ao meio. Diante deste contexto, o objetivo do estudo foi realizar o levantamento de dados sobre a atual situação do uso público do Parque Estadual do Monge, localizado no município da Lapa, Paraná. A coleta de informações se deu por meio de questionário aplicado ao gestor da unidade. Os dados sobre a visitação, referentes aos anos de 2012 a 2016, foram obtidos por meio do Instituto de Água e Terra do Paraná. Observou-se nos resultados uma crescente taxa de visitação ao longo dos anos, porém não se têm dados mais específicos sobre o perfil desses visitantes e a sua satisfação. Notou-se a necessidade de melhoria na infraestrutura e sinalização do Parque, bem como implementação dos subprogramas de uso público previstos no plano de manejo. Neste sentido, recomenda-se atenção aos parâmetros para gestão da unidade, de modo que a visitação possa ser potencializada estrategicamente, estimulando a participação social, com vistas a garantir os objetivos de criação do Parque Estadual do Monge.
O uso público em unidades de conservação brasileiras é considerado um instrumento estratégico para a aprendizagem e incentivo da conservação da natureza, já que a abertura e a adequada gestão dessas áreas possibilitam sua aproximação com a sociedade. Porém, essas atividades possuem uma complexidade de fatores sociais e ambientais. O objetivo desta pesquisa foi realizar o diagnóstico da gestão do uso público do Parque Estadual do Guartelá, localizado em Tibagi/PR. O trabalho foi elaborado com base na adaptação dos princípios indicados no Roteiro Metodológico para Impactos da Visitação, produzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, e na sistematização de informações contidas em fichas de cadastro de visitantes. Observou-se que, no período de 2007 a 2016, a área recebeu um total de 175.338 pessoas, apresentando uma média de 17.533 por ano, sendo que 94,60% da demanda de visitantes concentra-se em apenas um atrativo. A caracterização da gestão da visitação da unidade mostrou uma ausência de monitoramento sistematizado decorrente da falta de dados básicos, como tipificação da experiência e satisfação do usuário, de modo a fragilizar as ações de manejo.
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