Introdução: O câncer colorretal é um carcinoma localizada na porção final do tubo digestivo, o intestino grosso, subdividido em cólon e reto. Seu desenvolvimento surge nas células de revestimento e normalmente, é um adenocarcinoma na forma de pólipos e no início costuma ser assintomático. Ressalta-se as funções essenciais que tais estruturas exercem no organismo, e com a associação genética e hábitos inadequados elevam-se as chances de se desenvolver câncer e comprometimento da saúde e qualidade de vida. Objetivos: Analisar e abordar as alterações funcionais responsáveis pelo câncer colorretal e o impacto do diagnóstico precoce. Material e métodos: O seguinte trabalho é uma revisão bibliográfica fundamentada nas plataformas do SciELO, PubMed, Google Acadêmico e Acervo Mais Index Base no período de outubro de 2021, utilizando-se os seguintes descritores: "neoplasia", "câncer colorretal" e "diagnóstico precoce". Foram eleitos 8 artigos atuais, baseados em evidências e com relevância pertinência ao tema, nos idiomas português e inglês, descartando os que não atendiam a finalidade proposta. Resultados: O câncer colorretal pode ser desencadeado por má alimentação (70%), em especial as com desproporção negativa entre fibras e gorduras, sedentarismo (55%), tabagismo (35%) genética (10%) e doenças inflamatórias intestinais (80%). Em seu estágio inicial, exibe cerca de 90% de cura, devido originar-se na mucosa e na forma de pólipos, sendo regra obrigatória a biópsia na pós extração na colonoscopia. A deteção precoce possibilita reduzir a extensão tumoral, invasão dos gânglios linfáticos e demais órgãos, e para isso são adotadas a abordagem do paciente típico da condição como os idosos cursando com hematoquezia, perda de peso inexplicável, mudança no hábito intestinal, tanto diarréia ou constipação e massa abdominal e o rastreamento, baseado em aplicar exames de pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopia) em pacientes de médio risco. Conclusão: De acordo com o levantamento de dados evidencia-se que a população está cada vez mais exposta aos fatores de risco, logo é essencial as pessoas e os profissionais estarem aptos a reconhecer a sintomatologia suspeita de câncer e a detecção antes da ocorrência de metástase e a necessidade de um tratamento mais intensivo e efeitos colaterais.
RESUMOO fator reumatoide é um anticorpo que atua como anti-imunoglobulina, ou seja, atua contra o próprio organismo e provoca uma reação tissular inflamatória e nociva. Esse é um marcador sorológico presente principalmente em doenças reumáticas e também em doenças infecciosas, e sua positividade pode indicar dados clínicos essenciais como mau prognóstico, estadiamento, classificação e possibilitar o diagnóstico diferencial. Logo, o presente estudo objetivo abordar o significado e a importância da detecção do fator reumatoide circulante em diversos acometimentos, ressaltando que este deve ser combinado a outros critérios clínicos para uma acurácia diagnóstica adequada.
O estupro consiste em constranger um indivíduo, por meio de violência ou grave ameaça, a realizar conjunção carnal, praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. O objetivo da pesquisa foi demonstrar a prevalência dos casos deixados em branco de 2017 a 2021 no território brasileiro. Trata-se de um estudo ecológico de abordagem quantitativa do quadro de prevalência de estupro no Brasil de 2017 a 2021 com foco nos casos deixados em branco. Utilizou-se para a pesquisa dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN) contidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram considerados como critérios de inclusão a frequência por estupro segundo região notificada no SINAN. Foram excluídos da pesquisa os registrados nos anos anteriores a janeiro de 2017 e nos anos posteriores a dezembro de 2021. No Brasil de 2017 para 2021 18,59% dos casos de potenciais estupros foram deixados em branco. Os percentuais de casos deixados em branco por região em ordem decrescente foram 26% no Sudeste, 21% no Nordeste,15% no Centro-Oeste, 7,5% no Sul e 7% no Norte. Esses percentuais de casos deixados em branco são preocupantes, pois impossibilitam identificar quais foram de estupro e quais não. Isso induz a reflexão de que as pessoas que possam ter sido vítimas de estupro, mas foram registradas como casos em branco não tiveram o devido manejo e auxilio profissional.
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