Na contemporaneidade, as misturas linguístico-identitárias tornam-se cada vez mais latentes, dificultando a delimitação de uma língua a uma determinada comunidade. Dessa forma, faz-se necessário pensar em uma linguística das práticas e dos contatos em oposição a uma linguística das comunidades (MOITA LOPES, 2013). Entendendo essas necessidades, o grupo de pesquisa do qual fiz parte na escola federal onde atuei como professora substitua de inglês por dois anos, desenvolveu um projeto de ensino de língua inglesa pensando seu lugar na contemporaneidade. O presente estudo, qualitativo interpretativista e de base documental, parte integrante desse projeto, focaliza a análise das quatro primeiras seções de leitura do livro didático It fits 8, destinado ao 8º ano do Ensino Fundamental II. O principal objetivo é observar de que maneira o material parece “refletir” e “refratar” (Vólochinov, 1929 [2017]) a figura do dito falante nativo e como, consequentemente, posiciona o aluno que o utiliza em relação à língua inglesa. Fez-se necessária essa análise para que possíveis adaptações do material pudessem ser propostas ou até mesmo para que pudéssemos pensar sobre a viabilidade de produzirmos o nosso próprio material didático. A fim de alcançar os objetivos propostos, me debruço sobre os seguintes pressupostos teórico-metodológicos: ideologias linguísticas sobre a língua inglesa e sobre o falante nativo, livros didáticos (locais) para o ensino de inglês, e PNLD. A análise, embasada por alguns dos macrocritérios para a análise de livros didáticos (TILIO, 2016), aponta para a potencialização da episteme do falante nativo de inglês como o objetivo a ser alcançado pelos aprendizes brasileiros, o que acabou indicando a necessidade da produção de um material próprio que desconstruísse o ideal do falante nativo e incentivasse os usos criativos da língua.
Functional autonomy as a determinant of quality of life in people with rheumatoid arthritisA autonomia funcional como determinante da qualidade de vida em pessoas com artrite reumatóide La autonomía funcional como determinante de la calidad de vida en personas con artritis reumatoide REVISTA DE ENFERMAGEM REFERÊNCIA
A oficina "Da planta ao fitocosmético" integra o projeto de extensão da Faculdade de Farmácia (FF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) intitulado "Estabelecimento de uma relação multidisciplinar construtiva com as escolas públicas: uma contribuição da Faculdade de Farmácia da UFRJ". Essa oficina foi trabalhada com alunos de uma escola de ensino fundamental e uma escola de ensino médio, ambas localizadas no município do Rio de Janeiro. O seu objetivo principal foi promover o contato dos alunos e dos professores de escolas públicas com a universidade, gerando e difundindo o conhecimento técnico-científico e humanístico sobre a importância dos hábitos de higiene para a saúde e informações sobre plantas utilizadas como fitocosmético. Para tal, foram ofertadas oficinas teóricas e práticas nas escolas, de modo a promover a interação dialógica entre os alunos e os professores de escolas públicas com a Universidade. Neste contexto, foi possível aproximá-los de atividades, materiais e conceitos sobre autocuidado, bem estar, hábitos de higiene, cosméticos e fitocosméticos. Os professores que acompanharam os alunos nas escolas sentiram-se encorajados a manter a criatividade em sala de aula. Para os acadêmicos, o projeto possibilitou o crescimento pessoal e técnico, e foram instigados a desenvolver aptidões além da sala de aula.Palavras-chave: Fitocosméticos. Extensão universitária. Escola pública.
Vivemos em tempos de muitas mudanças e hibridizações de vários tipos: culturais, sociais, linguístico-discursivas, etc., no qual o global e o local estão imbricados inextricavelmente. Nesse contexto, é preciso que repensemos alguns conceitos modernistas com os quais ainda operamos, como é o caso de epistemes e teorizações sobre língua(gem) e, consequentemente, sobre “falante nativo”. Para tanto, Kumaravadivelu (2012) sugere que se promova uma quebra epistêmica da dependência dos sistemas de conhecimento dos países do Círculo Interno de Kachru. Em outras palavras, é necessário desconstruir a ideia do falante nativo como o padrão a ser atingido pelos estudantes de línguas, repensando métodos, abordagens e materiais didáticos que se ligam a essa episteme. Pensando nessas questões, o presente estudo visa a refletir sobre a elaboração e análise de atividades didáticas elaboradas para educandos do 8º ano. Essas atividades foram pensadas e analisadas a partir, principalmente, dos macrocritérios para a análise de livros didáticos cunhados por Tilio (2016). Os procedimentos de elaboração e análise apontam para a possibilidade de se elaborar materiais de inglês que valorizem as performances linguísticas dos educandos e os conscientize do seu papel ativo e transformador dessa língua.
Resumo: Na contemporaneidade, o ensino de línguas estrangeiras deve não só se preocupar com o ensino do sistema da língua, mas também com a formação de cidadãos protagonistas no mundo multilíngue e multicultural em que vivemos (MOITA LOPES, 2003). Pensando sobre essas questões, este artigo se volta para a elaboração e análise de atividades de inglês, destinadas a alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II, que trabalham conteúdos estruturais de maneira analítica e crítica. Essas atividades foram pensadas e analisadas a partir, principalmente, dos macrocritérios para a análise de livros didáticos cunhados por Tilio (2016). Os processos de elaboração e análise apontam para a necessidade de se elaborarem materiais didáticos críticos, que vão além do ensino do código da língua somente. Para tanto, perspectivas críticas sobre ensino de inglês são discutidas. PalavRas-chave: Ensino crítico; materiais de inglês; cidadãos protagonistas.
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