O Sars-CoV-2, Coronavírus ou COVID-19, é uma síndrome respiratória de espectro viral evidenciada pela primeira vez em dezembro de 2019 em Wuhan, China. Por ser ainda um vírus pouco conhecido e com potencial letal, a população busca encontrar uma solução rápida e fácil para a doença, como a prática da automedicação. Objetou-se escrever os fatores que corroboram para a prática da automedicação em período de pandemia de COVID-19. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde a construção do estudo sustentou-se na pergunta “Quais os fatores que corroboram para a prática da automedicação em período de pandemia de COVID-19?”. O levantamento bibliográfico foi realizado no mês de fevereiro de 2021, utilizando as bases de dados Medline, PubMed, Redib e Scielo através dos descritores “Automedicação”, “Infecções por Coronavírus”, “Educação em Saúde”. Após os critérios de inclusão e exclusão, restaram 6 artigos com perfil adequado para a produção desse estudo. Os artigos evidenciaram que a automedicação foi impulsionada no período de pandemia, sendo utilizadas tanto para prevenção como tratamento da COVID-19. O uso irracional de medicamentos tomou frente, por conta dos supostos tratamentos relacionados com a COVID-19.

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Em geral o caminho mais fidedigno para a melhoria da saúde pública é a vacinação. Porém a inação dela, vem marcando altos índices do crescimento em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) listou a negação pela vacina como uma das dez ameaças a saúde global. Objetivou-se averiguar o conhecimento das puérperas acerca da importância da vacinação durante o período gravídico e ao longo da vida da criança. Trata-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Saúde da Família Liberdade, localizada no município de Tracunhaém situado na Mata Norte de Pernambuco. A amostra foi composta por 80 puérperas que realizaram pré-natal na unidade, e que quiseram participar da pesquisa, e a coleta de dados foi realizada no período de setembro a outubro de 2020. Observou-se nos dados que a maioria das participantes da pesquisa conheciam a relevância da vacinação para a prevenção de doenças nos seus filhos, todavia 43,7% afirmaram não conhecer os benefícios, mas que sabiam da importância da imunização para as crianças e durante gravidez. Em relação aos dados discutidos, observou-se que há uma grande projeção de continuidade no esquema vacinal das crianças, de acordo com o relato das puérperas. Levando em consideração também, as informações sobre os possíveis agravos preveníveis por meio de vacinação, e também problemas irreversíveis causados pela falta da imunização durante o período gravídico e sua continuidade durante a vida da mãe e da criança.

O câncer infanto-juvenil é considerado um evento raro se comparado ao câncer do adulto, correspondendo a cerca de 1% a 3% do total de casos. Compreende a um grupo heterogêneo de patologias que atingem as faixas etárias de 0 a 19 anos, e já é considerado a segunda causa de morte entre crianças e adolescentes, perdendo apenas para os óbitos por acidentes e violência. Objetivou-se Identificar o perfil de crianças e adolescentes com câncer diagnosticado através do “Projeto Fique Atento: pode ser câncer” em serviço de referência na cidade do Recife-PE, entre 2015 e 2018. Trata-se de um estudo quantitativo do tipo transversal e documental de natureza descritiva, e de caráter retrospectivo. A amostra será composta pelos prontuários dos pacientes de casos confirmados de câncer no período de setembro de 2015 a dezembro de 2019, recebidos para investigação através do Projeto Fique Atento: pode ser câncer. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos do Complexo Hospitalar/UPE com CAAE: 06177418.8.0000.5640. Observou-se nos dados da pesquisa que em relação as principais queixas de encaminhamento para investigação de câncer infantojuvenil da amostra do estudo, evidenciou-se que a dor (38,8%) foi uma principal causa citada nos prontuários. Dado o exposto, é possível entender a importância da capacitação dos profissionais da APS, pois eles são a porta de entrada da criança ao SUS, e uma vez devidamente capacitados torna mais fácil observar os sinais e sintomas na criança e do adolescente com câncer proporcionando o diagnóstico precoce.

A pandemia de COVID-19 está relacionada a uma doença respiratória aguda, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), de evolução ainda pouco conhecida. As atuais recomendações, no que diz respeito a amamentação, é a manutenção do aleitamento materno, até mesmo para as mães que apresentam suspeita ou confirmação de COVID-19. Objetivou-se Avaliar as repercussões da pandemia da COVID-19 na relação das mães com o aleitamento materno. Tratando-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Saúde da Família Liberdade, localizada no município de Tracunhaém, situado na Zona da Mata Norte de Pernambuco. A amostra foi composta por 78 puérperas que participaram das consultas de pré-natal na unidade e que quiseram participar da pesquisa, já a coleta de dados foi realizada no período de agosto a setembro de 2021. A pesquisa, inicialmente, contou com 92 (100%) puérperas cujo contato foi cedido pela USF analisada, das quais 14 (15%) não se disponibilizaram a participar da pesquisa e/ou não atenderam às ligações telefônicas ou mudaram de número, totalizando 78 puérperas (100%) participantes. Em relação aos dados discutidos, observou-se que a maioria das puérperas não recebeu orientação quanto aos cuidados durante a amamentação, podendo, assim, aumentar o risco de contaminação da criança.