RESUMOAs temáticas acessibilidade e inclusão encontram-se na agenda das discussões e das políticas públicas brasileiras na contemporaneidade. Entende-se que assegurar condições de acessibilidade a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida significa possibilitar que possam desfrutar seus direitos com dignidade e em igualdade de oportunidade com os demais, oferecendo-lhes condições de inclusão em todos os espaços e possibilidade de uso dos equipamentos e bens disponíveis ao público em geral. Imbuídas dessa compreensão, neste trabalho objetivamos realizar uma discussão em torno da questão conceitual da acessibilidade, compreendendo-a como condição sine qua non para inclusão social, educacional e cultural. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura e de documentos acerca desta temática, buscando releitura, análise e sistematização de modo a produzir outras possíveis contribuições com o debate acerca do tema. Os resultados apontaram que uma cultura inclusiva deve assegurar a todos os cidadãos acesso a ambientes projetados a partir da concepção de Desenho Universal, bem como acesso à Tecnologia Assistiva, aos que dela necessitam, para que usufruam dos espaços, bens e produtos culturais da sociedade. Conclui-se, nessa perspectiva, que o Estado precisa garantir o acesso de todas as pessoas aos seus direitos sociais, em condições de igualdade com os demais cidadãos. Palavras-chave: Acessibilidade. Inclusão. Direitos sociais. ABSTRACT ACCESSIBILITY FOR THE INCLUSION OF THE DISABLED PERSON: WHAT ARE WE SPEAKING ABOUT?The topics of accessibility and inclusion are on the agenda of discussions and Brazilian public policies nowadays. Understand that ensuring accessibility conditions for people with disabilities and reduced mobility means enabling them to enjoy their rights with dignity and equal opportunity with others, offering them conditions of inclusion in all the spaces and conditions of use the equipment and objects available to the general public. Imbued with this understanding, in this work we aim to make a discussion around the concept of accessibility, understanding it as a sine qua non condition for social, educational and cultural inclusion. The methodology used was the revision of the literature and documents about this theme, seeking re-reading, analysis and *
A leitura mais usual do turismo é feita segundo a teoria dos sistemas em que se focam as relações entre o sistema e o ambiente, cujos elementos geralmente são tomados como variáveis independentes em função das quais o sistema turístico (ST) se deve adaptar. Porém pouco se discute sobre essa relação, sobretudo nessa ordem. Neste ensaio, visa-se analisar como o meio pode exigir do ST respostas operacionais de funcionamento. Partiu-se de Luhmann, para quem os sistemas são dinâmicos, tanto por seu funcionamento interno, como por suas relações com o ambiente, gerando operações autoconstitutivas ou autopoiéticas. Para analisar-se como o meio pode exigir dos ST respostas operacionais de funcionamento, apresentam-se três possíveis ST, delimitados por escalas espaciais: mundial, nacional e regional/municipal. Percebe-se que o ambiente é capaz não só de interferir sobre os ST, afetando o funcionamento, como de distingui-los entre si. Conclui-se que a forma dos ST parece não ser autorreferenciada, mas referenciada por dinâmicas alheias ao sistema.
Este artigo analisa o processo de institucionalização – habitualização, objetivação e sedi-mentação (Berger e Luckmann, 1966) – das Estruturas Formais de Investigação em Tu-rismo/EFIT no Brasil, através da teoria institucional, em sua perspectiva histórica. Esta pes-quisa, descritiva e explicativa, é do tipo censo. Empiricamente, recorreu-se a apreensão de dados secundários, de todos os 234 grupos de pesquisa formalmente registrados desde 1964 e ativos em 2016 no diretório de grupos do CNPq, eleitos como o tipo mais represen-tativo de EFIT na pesquisa anterior (Pimentel, 2016a). Os dados foram tratados quantitati-vamente por meio do software SPSS e qualitativamente pela técnica de análise de conteúdo. Foram identificadas 3 etapas marcantes no processo de institucionalização das EFIT no Bra-sil: na primeira fase (1964-2001) de Habitualização, criaram-se cursos superiores para a formação em turismo, expandiu-se o tema “turismo” no ambiente acadêmico e observou-se sua inserção como linha de pesquisa. Na segunda fase, da Objetivação (2002-2009), o tema consolidou-se via criação de grupos específicos de pesquisa, em grande quantidade. Na terceira fase (2010-atual), sedimentam-se as EFIT, observa-se o contingente de egressos de graduações em turismo, com mestrado e doutorado, inseridos em IES como professores-pesquisadores e começa a formar-se novas gerações de pesquisadores. Todavia, uma plena institucionalização requer a transmissão intergeracional de estruturas objetivas e referen-cias simbólicas de geração de conhecimento.
Objetiva-se com o trabalho avaliar o processo de elaboração da política de estado de turismo de Minas Gerais. Parte-se do pressuposto de que a Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais e a política de turismo implantadas a partir de 1999 introduzem profundas alterações na gestão estadual do turismo. Teoricamente, faz-se uma revisão da reforma do Estado, das políticas públicas e das políticas em turismo no Brasil. Metodologicamente, utilizam--se como métodos a pesquisa bibliográfica, o estudo de caso e a entrevista semiestruturada. Quanto aos resultados, tem-se como ator determinante para a criação da Secretaria e da política o próprio Executivo. O contexto teórico e administrativo para a formulação da política foi a reforma gerencialista do Estado. Considera-se que outras influências, como o modelo francês de regionalização do turismo e o Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste, também foram determinantes para o modelo de governança resultante.
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