A mastectomia está associada a alterações no arco de movimento e na postura corporal. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é de identificar as alterações posturais que frequentemente acometem as mulheres mastectomizadas. Através de uma pesquisa do tipo revisão de literatura realizando buscas nas plataformas de dados: Google acadêmico, PEDro (Physiotherapy Evidencie database), Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Science e PubMed, no idioma português entre o período de 2013 e 2021. Os achados desta pesquisa levam a expor que as alterações posturais relacionadas a mulheres mastectomizadas são: elevação do ombro; protrusão do ombro; protrusão escapular; aumento da curvatura da coluna vertebral (hipercifose, hiperlordose); elevação da pelve; anteroversão pélvica; inclinação posterior do tronco; inclinação do tronco homolateral; inclinação anterior de tronco; alterações no alinhamento vertical da coluna (escoliose); rotação do tronco e retroversão pélvica. Sendo os mais relatados: elevação e protrusão de ombro; anteriorização de cabeça e inclinação de tronco. Concluindo que essas alterações podem ser variáveis e sua identificação dependem de uma boa avaliação.

A metaficção vem sacolejar nossas certezas, desconcertá-las e deixar-nos um pouco mancos, só para seguirmos buscando uma nesga de chão que, quanto mais se procura, mais se abre em abismo e mais nos vertiginiza. O romance metaficcional Luna Clara & Apolo Onze, ao nos colocar diante de nós mesmos, no meio do mundo, no logicamente impossível entrelugar do horizonte, onde os contrários se amalgamam de forma irredutível, compele-nos a questionar: o que é real? O que é ficção? Afinal, que fronteiras são essas entre eles que nos acostumamos a definir de maneira tão impositiva? Seria o real ficção e a ficção real? O que há de real no que vemos? O que há do real no que vemos? O que há de ficção naquilo que supomos ser realidade e o que há de realidade naquilo que supomos ser ficção? Afinal, seríamos nós -- tão concretos, tão palpáveis -- fruto de artifícios alheios? Seríamos nós ficção?