O estudo objetivou verificar a prevalência e os fatores associados à polifarmácia em idosos em um Centro de Referência em Assistência à Saúde do Idoso ao norte de Minas Gerais, Brasil. Estudo transversal e analítico, com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu entre maio e julho de 2015. Foram analisadas variáveis demográficas e socioeconômicas, morbidades, utilização de serviços de saúde e o escore da Escala de Fragilidade de Edmonton. As razões de prevalências ajustadas foram obtidas por análise múltipla de regressão de Poisson com variância robusta. Foram avaliados 360 idosos com idade igual ou superior a 65 anos. A prevalência de polifarmácia foi 33,3%. As variáveis associadas à polifarmácia foram: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, cardiopatia auto-referidas e presença de fragilidade. A prevalência da polifarmácia foi mais baixa do que registram outros estudos e esteve associada ao relato de comorbidades e presença de fragilidade.
Introdução: A síndrome metabólica se relaciona a doenças crônicas, possui prevalência crescente no Brasil e leva riscos cardiovasculares à população. Objetivo: Comparar a prevalência da síndrome metabólica em agentes comunitários de saúde em município do Norte de Minas Gerais segundo diferentes critérios diagnósticos. Métodos: Foi realizada coleta de dados de 675 profissionais que compunham as variáveis dos critérios diagnósticos propostos pela Internacional Diabetes Federation e National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III. Resultados: Segundo critérios da Internacional Diabetes Federation, diagnosticou-se 42,2% de indivíduos com síndrome metabólica e 33,6% segundo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III. Há aumento diretamente proporcional ao avançar da idade (p=0,000 para ambos os critérios) e relação intrínseca à dislipidemia e pressão arterial elevada. Conclusão: Pôde-se concluir que a síndrome metabólica tem prevalência muito relevante no público estudado. Em relação às variáveis analisadas, encontrou-se similaridade entre critérios. Assim, nota-se que essas informações são importantes para realização de um diagnóstico precoce e manutenção da saúde dos agentes comunitários de saúde.
Este estudo tem por objetivo avaliar a fragilidade de idosos longevos assistidos por um Centro de Referência em Assistência à Saúde do Idoso, localizado no norte de Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal, com amostragem por conveniência. Foram realizadas análises descritivas das variáveis demográfica, social, econômica, clínica, utilização de serviços de saúde e o escore da Escala de Fragilidade de Edmonton. Participaram do estudo 89 idosos longevos. A maioria era do sexo feminino, vivia sem companheiro e referia até quatro anos de estudo. Quanto à capacidade funcional, 25,8% é dependente para a realização das atividades básicas da vida diária e 91,0% dependente para as atividades instrumentais da vida diária. A prevalência de fragilidade foi 65,1%, sendo que 30,3% apresentou fragilidade leve, 28,1% fragilidade moderada e 6,7% fragilidade severa. Esperava-se prevalência maior de fragilidade em idosos longevos. Conhecer o perfil da fragilidade de idosos longevos assistidos pelo CRASI permite o desenvolvimento de ações de saúde para esse segmento populacional.
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