O artigo analisa o chamado capital pandêmico e seus impactos para as políticas sociais, situando a precarização dos serviços prestados à classe trabalhadora, dentre eles a imposição do ensino remoto como forma de atender às necessidades do mercado. Pretende-se situar como esse modelo de ensino vem impactando no processo de construção e de acesso ao conhecimento, ao pontuar seus fatores e limites para docentes, discentes e para a educação em geral. O estudo se fez a partir de revisão bibliográfica e documental, tomando-se como referência a produção de autores marxistas sobre o contexto de crise acirrado pela pandemia, além do posicionamento político das entidades representativas da categoria, que se manifestam diante de mais uma estratégia de fragilização da formação profissional de assistentes sociais. Em tempos de acirramento das expressões da questão social e de regressão dos direitos, intensificados pela política de morte do governo federal, o Serviço Social faz um chamado à resistência diante da ampliação do projeto privatista de educação e do aprofundamento das desigualdades sociais.
Resumo: O artigo objetiva contextualizar conjunturalmente Brasil e Espanha e, a partir disso, analisar (1) a gênese do Serviço Social nos referidos países e as trajetórias teórico-políticas particulares que assumem no decorrer do seu processo sócio-histórico, as quais constituem solo histórico das características da (2) formação profissional contemporânea. Para isso, tem como ponto de partida as investigações e experiências com a realização do estágio doutoral na Universidade Complutense de Madrid, no primeiro semestre de 2015.
Resumo: Este artigo objetiva dialogar com o Serviço Social ao redor do mundo, a partir de uma interlocução profícua com as produções reunidas na coletânea Serviço Social na história, publicada pela Cortez Editora. Nessa perspectiva, a produção privilegia sintonizar a profissão e seus fundamentos no bojo das peculiaridades históricas dos países, as quais imprimem selo distinto e particular à profissão, em face da sua relação orgânica com a realidade.
O artigo evidencia as particularidades do Nordeste no bojo da sua constituição histórica e, associado a este debate, explicita a criação dos cursos de Serviço Social na Região e o panorama contemporâneo da formação profissional. A partir de pesquisa bibliográfica e documental, em um movimento histórico e dialético, a reflexão busca sintonizar a profissão na diversidade de elementos que compõem a Região Nordeste, os quais configuram as peculiaridades de suas requisições formativas e profissionais.
O artigo, fruto da pesquisa de pós-doutoramento, analisa o ensino dos Fundamentos do Serviço Social, considerando as tendências atuais relativas à formação em nível brasileiro e as expressas na operacionalidade formativa no âmbito das Unidades de Formação Acadêmica. Trata-se de pesquisa documental, realizada nos Projetos Pedagógicos dos Cursos selecionados das Regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. A definição da amostra deu-se a partir da demarcação da instituição presencial mais antiga em cada região, com trajetória consolidada no âmbito da graduação e da pós-graduação. Os resultados apontam que apesar de a formação presencial em Serviço Social dar-se, tendencialmente, em instituições de natureza privada e concentrada na Região Sudeste do Brasil, percebe-se que o ensino dos Fundamentos se assentam no caráter dialético e ontológico, próprios do cariz marxiano, com notórios esforços de abandono da concepção tricotômica entre história, teoria e método.
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