Este estudo objetiva identificar os determinantes de evidenciação contábil de Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas relativo ao CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola (2009) em empresas listadas na B3 referente aos exercícios de 2016 a 2020 por meio de uma pesquisa descritiva, quantitativa e documental com amostra composta por 18 empresas listadas na B3 que possuem saldos de Ativos Biológicos em seus balanços. A variável dependente ‘evidenciação’ foi constituída a partir de um checklist composto por itens extraídos do CPC 29 e as variáveis independentes foram constituídas considerando como prováveis determinantes de evidenciação a Governança Corporativa, Big Four, Rentabilidade, Endividamento e Tamanho. Foram utilizadas três técnicas de análise de dados: 1) estatística descritiva; 2) correlação de Pearson; e 3) teste de Mann-Whitney. Constatou-se que as empresas divulgaram em média 62,11% dos itens solicitados pela norma, apresentado considerável retrocesso ao longo do tempo, comparando com pesquisas anteriores. Os resultados demonstram que as variáveis independentes Governança Corporativa e Big Four influenciam significativamente a variável dependente Evidenciação, porém não foram encontradas relações significativas para as variáveis Endividamento e Tamanho, já a variável Rentabilidade, apresentou, no exercício de 2020, correlação inversamente proporcional com a variável dependente.
Este artigo analisa o uso eficiente das receitas tributárias para a geração de educação nos países membros da OECD (Organization for Economic Cooperation and Development) e Brasil, no período de 2000 a 2014, tendo como base a Teoria da Tributação Ótima. Para isso, foi utilizada a Data Envelopment Analysis (DEA) no modelo CCR (Charnes, Cooper e Rhodes) e o método hierárquico de clusters. Os resultados revelaram que a Letônia, Coreia do Sul, México, Chile, Estônia, Irlanda, Islândia, Estados Unidos, Austrália e Suíça foram os países mais eficientes no uso das receitas tributárias em favor do bem-estar educacional, enquanto que a Itália, França, Dinamarca, Suécia, Brasil, Áustria, Bélgica, Turquia, Alemanha e Noruega, apresentaram menor nível de eficiência. Os países com maiores receitas tributárias não são necessariamente, os mais eficientes na aplicação dessas receitas em favor da educação. A pesquisa contribuiu para ampliar os estudos sobre a mensuração de eficiência na área da contabilidade e para auxiliar os gestores na administração dos recursos públicos, no sentido de corrigir fragilidades e revisar ações para melhor alocar as receitas em favor do bem-estar educacional. Palavras-chave: Receita Tributária. Eficiência. Educação. DEA.
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