ResumoA paralisia obstétrica é classicamente definida como a lesão do plexo braquial decorrente da distócia de ombros ou das manobras executadas no parto difícil. Nas 2 últimas décadas, vários estudos comprovaram que metade dos casos de paralisia obstétrica não estão associados à distócia de ombros e levantaram outras possíveis etiologias para a paralisia obstétrica. O objetivo do presente trabalho é colher dados da literatura de revisão, artigos clássicos, sentinelas e da medicina baseada em evidências para compreender melhor os eventos envolvidos na ocorrência de paralisia obstétrica. Foi realizada uma revisão da literatura no motor de busca da PubMed (MeSH - Medical Subject Headings) com as seguintes palavras-chave: shoulder dystocia and obstetric palsy, completamente aberto, sem limites de língua ou data. Posteriormente, definimos como critério de inclusão artigos de revisão. Encontramos 21 artigos de revisão com associação dos temas descritos até 8 de março de 2018. Frente às melhores evidências existentes até o momento, está bem demonstrado que a paralisia obstétrica ocorre em partos não complicados e em partos cesáreos, e são múltiplos os fatores que podem causá-la, relativizando a responsabilidade de médicos obstetras, enfermeiras e parteiras. Procuramos, com o presente estudo, quebrar os paradigmas de que paralisia obstétrica se associa obrigatoriamente à distócia de ombros e que a sua ocorrência necessariamente implica em negligência, imperícia ou imprudência da equipe envolvida.
Resumo Objetivo Analisar o perfil epidemiológico e a evolução de 20 pacientes diagnosticados com schwannoma nos membros superiores e inferiores. Métodos Definiu-se um grupo de pacientes para avaliação retrospectiva, compreendendo o período entre fevereiro de 2002 e junho de 2018, no qual foram estudados e avaliados 20 prontuários de pacientes submetidos a procedimento cirúrgico devido a schwannoma; a confirmação diagnóstica foi feita pelo exame anatomopatológico. Resultados Tanto os pacientes do sexo masculino quanto do feminino foram igualmente acometidos, e a média de idade foi de 50,85 anos, variando de 12 a 77 anos. Houve predomínio do membro superior e da face flexora. O nervo mais acometido foi o ulnar, e 6 (30%) pacientes apresentaram complicações pós-operatórias transitórias. Não foi identificado nenhum caso de recidiva tumoral. Conclusão O schwannoma é uma lesão rara e de difícil diagnóstico. Deve sempre ser considerada como hipótese quando se estiver diante de um tumor de partes moles acometendo os membros. O sinal de Tinel deve ser levado em consideração por conta de sua maior correlação com as complicações. Os pacientes devem ser informados quanto às possíveis complicações pós-operatórias, que são frequentes, mas, geralmente, transitórias.
Objective: To report a case of vertical herpetic meningoencephalitis. Results: The involvement of the central nervous system (CNS) in infection by HSV (herpes simplex virus), HSV-1 or HSV-2, causes an acute inflammatory process in the brain parenchyma, leading to herpetic encephalitis. It is a feared form of the disease due to its severity and its high rate of morbidity and mortality. Its rapid fatal progression can be prevented from early suspicion and treatment, which is essential when taking into account their neurological sequelae since survivors have motor sequelae, behavioral disorders, or epilepsy. The present work reports the case of a newborn male with spontaneous vaginal delivery who, at 19 days of age, started to experience fever, irritability, difficulty in eating, spasms, tremors of the upper limbs, deviation of the eyes, and seizures of difficult to control, together with CFE and serological changes, in addition to imaging tests compatible with herpetic meningoencephalitis, progressing with a very serious evolution despite the institution of specific treatment for CNS herpetic infection, evolving with important neurological sequelae. Conclusion: The sequels resulting from herpetic encephalitis not properly diagnosed, or even late, leads from severe neurological damage to death. Therefore, it is extremely important to start empirical treatment with antiviral drugs to reduce the sequelae mentioned above.
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