ResumoA internacionalização crescente das universidades brasileiras (MOROSINI, 2011;SILVA; LOUSADA,2014) impõe para a comunidade acadêmica do país novas demandas linguísticas, não somente leitura, mas também a comunicação efetiva de forma oral e escrita no discurso acadêmico em pelo menos duas línguas -a materna e a estrangeira (sobretudo o inglês). Entretanto, condições materiais para o atendimento dessas demandas são praticamente inexistentes nas instituições de ensino superior brasileiras (FERREIRA, 2015). O objetivo deste artigo é expor um projeto em andamento, ou seja, uma ação que visa atender a uma dessas demandas impostas pela internacionalização -a socialização por meio da escrita acadêmica em inglês, francês e português, não somente para ins de leitura e assimilação de conteúdo, mas sobretudo para a publicação nessas línguas. Essa ação é empreendida pelo Laboratório de Letramento Acadêmico da Universidade de São Paulo. Palavras-chave: Laboratório de Letramento Acadêmico; Letramento Acadêmico; Escrita Acadêmica; Internacionalização. ACTIONS OF THE ACADEMIC LITERACY LABORATORY OF THE UNIVERSITY OF SÃO PAULO: PROMOTING ACADEMIC WRITING IN THE UNDERGRADUATE AND GRADUATE PROGRAMSAbstract he increasing internationalization of Brazilian universities requires its academic community not only to read, but also to communicate efectively in academic discourse in at least two languages -the mother tongue and a foreign language (mainly English). However, material conditions for meeting these demands are practically nonexistent in Brazilian higher education institutions (FERREIRA, 2015). he purpose of this article is to describe an action that aims to meet one of these demands imposed by internationalization -the socialization of academic production in English, French and Portuguese not only for reading purposes and assimilation of content, but above all for publication in these languages. his action is undertaken by the Academic Literacy Laboratory at the University of São Paulo.
Este artigo analisa o uso do discurso reportado em jornais brasileiros e internacionais no relato da vitória de Lula em 27 de outubro de 2002. O discurso reportado ajudou a compor um discurso da celebração em que mudança e felicidade foram enfatizadas ao passo que problemas, promessas e expectativas foram ofuscados
marília mendes Ferreira* alissa persike** resUmO Este artigo analisa as concepções de plágio e seu tratamento numa renomada universidade brasileira. 42% das unidades de ensino e pesquisa da universidade não apresentam nenhuma informação sobre plágio ou citações em trabalhos acadêmicos. Além disso, as unidades enfatizam mais as normas de citação (56,2%) do que as definições de plágio (43,8%). As definições encontradas demonstram que o plágio é considerado um ato desonesto e que há falta de orientações sobre sua prevenção e/ou punição. Assim, neste texto, defende-se uma mudança de visão: o plágio precisa ser tratado como problema de escrita acadêmica e não apenas como uma questão jurídica.palavras-chave: plágio, universidade brasileira, letramento acadêmico. IntroduçãoO plágio vem se constituindo num problema crescente nos vários níveis de ensino -fundamental, médio e universitário -e na própria prática científica (azevêdO, 2006; abranches, 2008; sabbatini, 2012). Nesse último caso, a discussão sobre o plágio se detém à ética na pesquisa e nas publicações. Especialmente em relação ao primeiro aspecto, casos comprovados de plágio ganham destaque frequente na mídia (ver, por exemplo, Folha de S.
Several studies, usually carried out in settings that are conducive to interaction, demonstrate peers can provide mutual scaffolding effectively. In contrast, this article focuses on constraints to peer scaffolding which, possibly, happened because of participants' demotivating learning environment. Analysis is based on the video and audio recordings of the performance of two beginning Brazilian students carrying out two oral tasks in an EFL class. Task one consists of an information gap and task two, of a communicative drill. The following constraints were identified: 1) the less capable peer's object-regulation, 2) the more capable peer's hindrance to scaffolding, 3) the more capable peer's lack of L2 knowledge. These hindrances can be explained by the students' pervasive and frustrating foreign language learning experience in the Brazilian public school and by the lack of socialization into scaffolding.
A educação não tem privilegiado o pensamento teórico, apesar de ser possível proporcioná-lo no ensino escolar, segundo os pressupostos do ensino desenvolvimental. Neste artigo, analizo o desenvolvimento do pensamento teórico de uma aluna (LA) ao resolver um problema em um curso de escrita acadêmica em inglês. O curso foi criado com base no ensino desenvolvimental que objetivou trabalhar o conceito abstrato de língua (língua« contexto social) manifestado em gêneros textuais. Pela análise dos dados, LA mostra sinais dessa forma de pensar, mas ainda vinculada a uma concepção empírica da língua. As regras são aceitas sem questionamentos e desconectadas da sua origem. Concluo que o ensino de línguas não favorece o desenvolvimento do pensamento teórico e, como consequência, o usuário possui menos agência para usar essa importante ferramenta constituinte da sua cognição.
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