Introdução: Os pacientes com COVID-19 comumente necessitam da utilização do suporte ventilatório por insuficiência respiratória aguda. Entretanto, a utilização de ventilação mecânica invasiva está relacionada a várias complicações. Além disso, há alta taxa de sequelas motoras, pulmonares, cardíacas e emocionais que ainda não estão bem esclarecidas na literatura. Objetivo: Avaliar e correlacionar os aspectos morfofuncionais diafragmáticos e função pulmonar de pacientes acometidos por COVID-19. Materiais e Métodos: Estudo transversal prospectivo que está sendo realizado no CER APAE de Campo Grande (MS), com aprovação do comitê de ética e pesquisa sob número: 5.004.510 em 28/09/2021. Os participantes estão sendo avaliados através do exame de ultrassonografia diafragmática, também é mensurada a capacidade vital lenta, a capacidade expiratória forçada e a capacidade expiratória forçada em 1 segundo, contemplando os exames de função pulmonar (ventilometria e espirometria). Para avaliação subjetiva da fadiga está sendo utilizado o pictograma de fadiga, com objeto de correlacionar esses achados com os dados de função pulmonar e morfofuncionalidade diafragmática. Os participantes ajustam-se em dois grupos, conforme o tempo de alta hospitalar: menor ou igual a três meses de alta (grupo A classificado como síndrome pós COVID-19 aguda) e maior do que três meses (grupo B classificado como síndrome pós COVID-19 crônica). Resultados e Conclusões parciais: foram avaliados quatro homens e trêsmulheres, com média de idade de 46±6,2; quatro na fase aguda e três na fase crônica da síndrome pósCOVID-19. 75% da fase aguda apresentaram restrição severa na espirometria associada com a fração de espessamento do diafragma maior que 30%; 50% participantes com espirometria normal apresentaram ainda sintomas de fadiga, cansaço e falta de ar leve. Apenas dois participantes (um da fase aguda e um da fase crônica) com testes de função respiratória normal, relataram ausência de sintomas e ainda ultrassonografia cinesiológica diafragmática sem alterações pertinentes.
Introdução: Os pacientes com COVID-19 comumente necessitam da utilização do suporte ventilatório por insuficiência respiratória aguda. Entretanto, a utilização de ventilação mecânica invasiva está relacionada a várias complicações. Além disso, há alta taxa de sequelas motoras, pulmonares, cardíacas e emocionais que ainda não estão bem esclarecidas na literatura. Objetivo: Avaliar e correlacionar os aspectos morfofuncionais diafragmáticos e função pulmonar de pacientes acometidos por COVID-19. Materiais e Métodos: Estudo transversal prospectivo que foi realizado no CER APAE de Campo Grande (MS), com aprovação do comitê de ética e pesquisa sob número: 5.004.510 em 28/09/2021. Os participantes foram avaliados através do exame de ultrassonografia diafragmática, também é mensurada a capacidade vital lenta, a capacidade expiratória forçada e a capacidade expiratória forçada em 1 segundo, contemplando os exames de função pulmonar (‘ e espirometria). Para avaliação subjetiva da fadiga foi utilizado o pictograma de fadiga, com objeto de correlacionar esses achados com os dados de função pulmonar e morfofuncionalidade diafragmática. Os participantes ajustam-se em dois grupos, conforme o tempo de alta hospitalar: menor ou igual a três meses de alta (grupo A classificado como síndrome pós COVID-19 aguda) e maior do que três meses (grupo B classificado como síndrome pós COVID-19 crônica). Resultados: foram avaliados 10 homens e 10 mulheres com média de idade de 41±7 no grupo agudo e 51,5±4 no grupo crônico com valor de p<0,05. Observou-se correlação positiva significativa com valor de p <0.05 para as variáveis IMC e peso, espessura inspiratória diafragmática e espessura expiratória diafragmática, capacidade vital lenta e velocidade de contração, pictograma de fadiga domínio 1 e pictograma de fadiga domínio 2. Conclusão: A fadiga, a falta de ar e o cansaço foram as sintomatologias mais relatadas, entretanto, a maioria apresentou função pulmonar e morfologia diafragmática preservadas. Assim os fatores psicossomáticos, evidenciados pelo pictograma de fadiga, e a obesidade podem ser fatores que interferem negativamente na reabilitação desdes pacientes.
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