<span class="texto">O presente estudo teve por objetivo realizar uma revisão da literatura referente à associação entre infecções dentárias, mais especificamente a doença periodontal, e as cardiopatias coronarianas, apresentando dados epidemiológicos que sugerem essa associação, além dos potenciais mecanismos biológicos responsáveis por sua possível atuação como fator de risco. A análise dos trabalhos pesquisados nos permite concluir que, apesar de estar sugerida epidemiologicamente essa associação às condições cardiovasculares, a doença periodontal ainda não pode ser considerada como um fator de risco real para aquela. Foi concluído também que as possíveis explicações biológicas para tal associação podem estar relacionadas a um aumento da atividade trombogênica, dado pelo aumento da viscosidade sangüínea e maior agregação plaquetária frente a alguns patógenos periodontais presentes nas bacteremias, bem como da ação direta de algumas bactérias periodontopatogênicas na formação da placa aterosclerótica e de alguns mediadores inflamatórios aumentados na doença periodontal, os quais seriam também considerados como marcadores do risco periodontal.</span>
Homeopathy and Isopathy in the periodontal maintenance therapy of aggressive periodontitis patients RESUMOA terapia periodontal de manutenção é parte integrante da terapêutica periodontal para pacientes com diagnóstico de periodontite agressiva sendo, entretanto, difícil instruir e motivar o paciente para seguir um cuidadoso e efetivo programa de manutenção por toda sua vida. Foi realizado um trabalho de revisão de literatura, através de artigos relevantes publicados nas últimas quatro décadas, cujos principais objetivos foram salientar a importância da suscetibilidade individual para o aparecimento das periodontites agressivas e relatar a importância de uma terapêutica de manutenção no seu tratamento, aplicando a Homeopatia e a Isopatia. A Homeopatia consiste num sistema terapêutico complexo alicerçado, principalmente, na Lei dos Semelhantes, ou seja, que a enfermidade pode ser curada por medicamentos que produzam sintomas análogos no organismo sadio e nesta concepção a doença é entendida como desequilíbrio energético no qual são levados em consideração os fatores internos e externos que atuam sobre a suscetibilidade do indivíduo, a qual se expressa por sintomatologia individual emanada da esfera racional até a esfera somática; enquanto a Isopatia é o método de tratamento com agentes terapêuticos cuja ação no homem sadio consiste em manifestações farmacodinâmicas semelhantes às que se observam no doente. Baseado nesses conceitos, os autores estabelecem a hipótese da eficácia da Homeopatia e da Isopatia, esta última através dos autonosódios ou autobioterápicos que são produtos cujo insumo ativo é obtido do próprio paciente (gengiva, secreções), que podem ser utilizados como meios auxiliares na terapêutica de manutenção no tratamento das periodontites agressivas.
A periodontite é uma doença de caráter inflamatório, multifatorial, associada à presença de biofilme, que acomete os tecidos de suporte dentário. Seu tratamento é realizado principalmente por debridamento e alisamento radicular para controle da inflamação e progressão da doença. Terapias adicionais a esse tratamento são de grande interesse na atualidade e, dentre elas, a que utiliza os bifosfonatos vem sendo estudada, pelos mesmos apresentarem propriedades osteo-estimulantes. Por outro lado, eles apresentam efeitos colaterais indesejáveis, como a possibilidade de osteonecrose dos maxilares após terapêuticas odontológicas invasivas, gerando controvérsias quanto ao seu uso. Objetivo: Foi avaliar o efeito do uso dos bifosfonatos tópicos no tratamento periodontal não cirúrgico. Metodologia: Foi realizada uma busca na base de dados PubMed utilizando a seguinte chave de busca: "((periodontal treatment) OR periodontitis) AND bisphosphonate)". Foram recuperados 359 artigos. Para a seleção dos artigos foram usados os seguintes critérios de inclusão: uso de bifosfonato local, presença de periodontite crônica, tratamento periodontal não cirúrgico. Os critérios de exclusão foram: uso de bifosfonato oral ou injetável, presença de neoplasias, diagnóstico de periodontite agressiva, tratamento de periodontite crônica em campo aberto, indisponibilidade do artigo na íntegra. Resultado: Dos 359 artigos recuperados, 344 foram excluídos após leitura dos resumos e 7 foram incluídos neste estudo. Todos os artigos incluídos relataram efeitos favoráveis ao uso de bifosfonatos local para o tratamento de periodontite crônica. Conclusão: Concluiu-se que o efeito do uso de bifosfonatos no tratamento periodontal mostrou-se benéfico, porém ainda há necessidade de mais pesquisas, onde os métodos sejam padronizados, assim como as condições sistêmicas e tipos de defeitos ósseos tratados.
<span style="font-family: Times New Roman; color: #231f20; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; color: #231f20; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; color: #231f20; font-size: x-small;"><p align="left">Uma relação positiva entre doença periodontal e o nível sérico elevado de proteína C reativa tem sido sugerida, assinalando que a avaliação dessa proteína de fase-aguda pode ser uma ferramenta de valor para identificar mudanças na saúde periodontal de pacientes, particularmente em indivíduos de alto risco a periodontite. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis séricos de proteína C reativa em pacientes portadores de gengivite e periodontite crônica e compará-los com os de pacientes periodontalmente saudáveis. 15 pacientes sistematicamente saudáveis (42±2,5anos) foram divididos em três grupos (gengivite, periodontite e controle), e foram submetidos ao exame periodontal e ao exame de proteína C reativa. A análise dos dados laboratoriais não mostrou alterações estatisticamente significativas (p>0,05%) nos níveis séricos de proteína C reativa entre os pacientes avaliados, exceto em um paciente do grupo de periodontite que possuía a condição periodontal mais severa e apresentou nível de proteína C reativa mais elevado (0,6mg/dl). Porém esse dado não obteve significância estatística (p=0,18). Os resultados sugerem que o nível elevado de proteína C reativa em pacientes periodontais pode estar relacionado com a severidade da doença; porém um aumento no número da amostra estudada deve ser considerado, a fim de reforçar o valor estatístico da diferença encontrada.</p></span></span></span>
O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura que foi realizada sobre a utilização do laser de baixa intensidade na periodontia, destacando o que de mais atual tem sido relatado pelas pesquisas feitas até agora. A intenção é contribuir para a sua utilização por periodontistas em suas clínicas. Os artigos revisados mostraram que a laserterapia de diodo contribui para que haja uma redução bacteriana e do sangramento nas bolsas periodontais. A ação biomoduladora gerada por esse laser acelera a reparação dos tecidos periodontais. Além disso, pesquisas mostraram que é possível obter uma ação antiinflamatória e analgésica provocada pela aplicação do laser de baixa potência, respectivamente, por aumentar a degranulação dos mastócitos e por inibir a ciclooxigenase, não convertendo, assim, o ácido araquidônico em prostaglandina. O laser se mostrou eficaz também na detecção de cálculo subgengival e na redução da hipersensibilidade dentinária desenvolvida após a raspagem. Foi também observado aumento na proliferação dos fibroblastos após a aplicação do laser de baixa potência, o que pode trazer benefícios à terapia periodontal regenerativa. É possível concluir, portanto, que o laser de baixa potência pode ser usado no dia-a-dia do consultório, associado à terapia básica convencional.
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