Por muito tempo, os familiares estiveram afastados dos cuidados aos doentes mentais. Com a reforma psiquiátrica, novas medidas privilegiam o tratamento do doente mental em sociedade e a família passou a ter grandes responsabilidades na atenção a esta população. O presente artigo entrevistou 25 cuidadores com idade acima de 18 anos que tinham algum vínculo parental com a pessoa com transtorno mental em um serviço público de atendimento, visando apresentar as vivências e percepções sobre a doença mental e a forma como lidam com o familiar doente. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada. Identificou-se que os cuidadores têm grandes dificuldades na compreensão do que é a doença mental e na conciliação da vida pessoal com os cuidados ao familiar com transtorno mental. Evidenciou-se também, as distintas formas de como os familiares lidam com a doença de seu ente. O controle exacerbado de comportamentos dos doentes é muito frequente na tentativa de protegê-los, o que compromete sua autonomia e produz sobrecarga ao cuidador. Palavras-chave: doença mental; cuidador; estratégias de enfrentamento.
O aumento no consumo de álcool entre a população tem acarretado graves problemas familiares, profissionais e sociais, associado a riscos de alta complexidade, o que levou o Ministério da Saúde a adotar estratégias para a redução de danos; entre as quais, os Centros de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CAPSad). O presente estudo teve como objetivo identificar a percepção da equipe de saúde do CAPSad sobre o alcoolismo e descrever as ações que dificultam o atendimento. Realizou-se um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, por meio de uma entrevista com nove profissionais de saúde. As Questões norteadoras foram divididas em categorias para análise. Os resultados indicam categorias e subcategorias de análise, tais como: Álcool no contexto social, fatores que dificultam a adesão do usuário, necessidade de qualificação da equipe, entre outras. Dessa forma, evidenciou-se a necessidade de capacitação da equipe através de práticas de educação permanente, favorecendo e estimulando os princípios da reabilitação psicossocial.
Objetivo: identificar o perfil dos usuários de álcool atendidos em um CAPS- ad, bem como caracterizar segundo variáveis sociodemográficas e econômicas, o consumo de álcool e o grau de dependência dos usuários. Métodos: Pesquisa descritiva qualitativa. Utilizou-se o instrumento para caracterização do perfil do usuário e o Short Alcohol Dependence Data (SADD). Resultados: Predomínio do sexo masculino, ensino médio completo e renda entre um a dois salários mínimos. A adesão dos pacientes foi considerada baixa. 41,66% iniciaram o consumo de bebidas com 10 ao 15 anos, e 58,33 consomem álcool diariamente. Conclusão: Há uma baixa efetividade na assistência aos usuários do CAPS ad embora haja o acolhimento aos pacientes. Contudo para que o tratamento seja de fato concretizado há a necessidade de que equipe disponha de estratégias para melhorar o vínculo com os pacientes e assegurar a continuidade do tratamento.Palavras-chave: Alcoolismo. Equipe de assistência ao paciente. Serviços de Saúde Mental. ABSTRACT: Objective: To characterize the alcohol users CAPS-second ad sociodemographic and economic variables and identify treatment compliance. Methods: Form of the user profile characterization and a questionnaire called SADD (Short Alcohol Dependence Data). Results: Prevalence of males with high school diplomas and income between one and two minimum salaries. Adherence of patients was considered low. 41.66% said they have started the consumption of beverages in the age group of 10-15 years and that their daily frequency of alcohol consumption (58.33%). Conclusion: There is a low effectiveness in assisting users of CAPS ad although there is the receptiveness of the patients. Yet for the treatment to be actually realized there is a need for staff available strategies to improve the relationship with patients and ensure continuity of care.Keywords: Alcoholism. Patient Care Team. Mental Health Services.
Em tempos históricos a qual a pandemia da COVID-19 eclodiu, crianças com autismo indicavam-se prejudicadas quanto ao desenvolvimento e aprendizagem. O presente trabalho teve por objetivo a partir de uma revisão sistemática avaliar o impacto e as principais mudanças de comportamento em crianças diagnosticadas com TEA durante tal contexto pandêmico. A pesquisa foi operacionalizada a partir da busca de artigos na base de dados PubMed, com palavras-chave relacionadas ao autismo e à pandemia da COVID-19 no período de 2020 à 2021. Os resultados indicaram alterações nos padrões de comportamento de crianças com TEA, especialmente no que se refere ao aumento de crises, estereotipias, agressões, hiperatividade, além de apontamentos sobre os prejuízos do isolamento social e redução das estimulações voltadas às habilidades sociais. Maiores estudos se fazem de extrema importância para reverter tal panorama e alcançar maior qualidade de vida a tais crianças e responsáveis.
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