Os índices de segregação têm o intuito de avaliar a distribuição, mais especificamente, a dispersão ou a concentração de certo grupo em determinado espaço, como uma região geográfica. Enquanto uma análise mais qualitativa dos fatores definidores da mobilidade das pessoas foca em questões sociais, econômicas e culturais, os índices de segregação procuram determinar os fatores da mobilidade geográfica de forma quantitativa para, posteriormente, associar a fatores qualitativos. Este trabalho tem por objetivo tratar da metodologia dos índices de segregação, da forma como eles são construídos e a aplicação das medidas propostas. Assim, o foco é abordar os índices de segregação do tipo uniformização (evenness), exposição (exposure), concentração (concentration), agrupamento (clustering) e centralização (centralization) e, em seguida, construir uma aplicação empírica utilizando dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). A análise consiste em avaliar a segregação espacial do rendimento anual recebido pelos trabalhadores formais nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).Palavras-chave: Segregação espacial. Cluster. Índices de segregação. Análise regional.
RESUMO.Este trabalho apresenta uma análise de clusterização deÁreas Mínimas Comparáveis (AMC's) para traçar um mapa de agrupamentos homogêneos a partir de uma combinação de variáveis climáticas, de características do solo e de produção agropecuária. A metodologia permite a visualização de interações entre as diversas variáveis utilizadas, identificando-se, por exemplo, padrões de coexistência, no nível municipal, de diferentes culturas agrícolas. A discussão apresenta os algoritmos tradicionais sem contiguidade (aglomerativo hierárquico e k-means) e o algoritmo aglomerativo hierárquico com imposição de contiguidade. Busca-se, dessa forma, explorar diferenças entre as tipologias construídas com diferentes abordagens, além de prover configurações alternativas de agrupamentos. Ainda, as metodologias discutidas permitem a incorporação de critérios tradicionais de escolha do número de clusters, tais como estatísticas CCC, pseudo-F e pseudo-t 2 .Palavras-chave: Clusterização espacial, algoritmos hierárquicos, k-means. INTRODUÇÃÓAreas territoriais extensas podem implicar em diversidades econômicas, culturais, sociodemográficas, comportamentais, climáticas e geográficas. Dessa forma, a formulação de políticas públicas encontra obstáculos quando implementadas nas diversas regiões do país, já que as diversidades acima elencadas impõem diferentes intensidades de aplicação da política, uma vez que existemáreas mais ou menos dependentes dessas ações. O Brasil, por ser um país com grandes dimensões territoriais, pode apresentar dificuldades em implementar políticas públicas. O setor agropecuário, principalmente, sofre com essas dificuldades, já que ele se estende por quase todo o território nacional eé afetado com alterações nos padrões locacionais.
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