Introdução: Nos anos 60 a tragédia da talidomida marcou uma época, desde então a comunidade científica tem se voltado para a segurança na utilização de fármacos durante a gestação. Este estudo objetiva analisar os medicamentos utilizados por gestantes em pré-natal pelo Sistema Único de Saúde em um município de pequeno porte no Vale do Taquari, RS. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal quantitativo, por meio de entrevista e análise da retirada de medicamentos de gestantes durante o período de março a maio de 2015. Resultados: O estudo demonstrou que 68% das gestantes relataram ter feito o uso de pelo menos um medicamento durante a gestação e sendo o primeiro trimestre o período de maior incidência. Conclusão: As gestantes mostraram-se bem informadas sobre os possíveis riscos do uso de medicamentos na gestação.
A pele, maior órgão do corpo humano, além de envolver a superfície externa do corpo, possui importantes funções como a termorregulação, proteção, percepção e metabolização. Com o passar do tempo, o organismo sofre mudanças fisiológicas e um dos temas de grande importância nos dias de hoje é o envelhecimento. Várias teorias tentam explicar este processo, entretanto, a teoria envolvendo radicais livres e espécies reativas de oxigênio é uma das mais exploradas. O resveratrol, um importante polifenol, presente especialmente na uva e seus derivados, vêm sendo amplamente estudado devido a seus vários benefícios à saúde, entre eles, a capacidade antioxidante. Diante disso, o objetivo deste trabalho é discorrer sobre a ação antioxidante do resveratrol no tratamento dermatológico. A pesquisa constitui-se de uma revisão bibliográfica, realizada por meio de buscas nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e PubMed, publicados entre 2003 e 2019, tanto na língua portuguesa como inglesa, no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, utilizando as palavras-chave: resveratrol, antioxidante, cosméticos e saúde. Estudos demonstraram que formulações contendo resveratrol obtiveram resultados benéficos, como a redução dos sinais relacionados ao envelhecimento. Além disso, o resveratrol também apresentou significativa superioridade na atividade antioxidante em relação ao butil-hidróxi-tolueno (BHT), um antioxidante sintético. Os dados existentes na literatura apontam a grande importância do resveratrol, principalmente por sua capacidade antioxidante. No entanto, é fundamental que se desenvolvam cada vez mais estudos para aprofundar os conhecimentos e expandir o uso deste ativo na área cosmética.
Objetivo: realizar a avaliação da farmacoterapia de idosos frequentadores de uma drogaria privada.Método: a pesquisa abrangeu um estudo transversal realizado no período de junho a setembro de 2019, em uma drogaria privada, conveniada ao Programa Farmácia Popular do Brasil, localizada no município de Nova Bréscia/RS. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário, a fim de analisar a farmacoterapia e os hábitos de vida dos idosos participantes da pesquisa na drogaria selecionada.Resultados: a população pesquisada envolveu 81 idosos, sendo a maioria composta por mulheres (69,1%) e a idade média dos participantes foi de 69,4 anos, predominando aqueles na faixa de 60 a 69 anos (53,1%). A grande maioria dos entrevistados (66,7%) se automedica; 36 (44,4%) pessoas foram classificadas com o nível de polifarmácia maior e uma média de 4,64 medicamentos por pessoas. No total, foram 45 pessoas (55,6%) que tiveram algum tipo de interação medicamentosa, variando uma média de 2,72 interações por pessoa. Na pesquisa, foram encontrados 59 medicamentos que são considerados inapropriados para os idosos de acordo com os Critérios de Beers.Conclusão: o envelhecimento predispõe os idosos a um aumento do uso de medicamentos, aumentando o nível de polifarmácia e as chances de ter interações medicamentosas. Assim, destaca-se a importância do profissional farmacêutico em orientá-los sobre os medicamentos, sobre a não utilização de alguns fármacos, o uso de doses adequadas, acompanhamento da terapia farmacológica, como a sua eficácia e, dessa forma, contribuir para uma qualidade de vida melhor.
O uso de plantas medicinais pela população é um hábito muito comum repassado de geração em geração entre as famílias desde à antiguidade, porém algumas plantas se usadas de forma incorreta podem causar interações medicamentosas, reações adversas e efeitos toxicológicos no organismo. Desta forma, o objetivo deste estudo foi analisar as interações entre plantas medicinais e medicamentos no município de Capitão/RS. Para isso, foi aplicado um questionário sobre plantas medicinais e medicamentos, com perguntas objetivas e descritivas à usuários que frequentam o Posto de Saúde da cidade de Capitão. A pesquisa contou com 50 participantes de ambos os sexos, onde a predominância foi do sexo feminino, a idade média dos entrevistados foi entre 61 a 70 anos, sendo a maioria aposentados e com ensino fundamental incompleto. No geral, quase todos disseram utilizar plantas medicinais, que este hábito foi repassado pela família e que normalmente são cultivadas no quintal de casa. As plantas mais citadas foram camomila (Matricaria recutita), marcela (Achyrocline satureioides), capim-limão (Cymbopogon citratus), boldo (Plectranthus barbatus), funcho (Foeniculum vulgare), malva (Malva sylvestris), laranjeira (Citrus sinensis), poejo (Mentha pulegium) e losna (Artemisia absinthium). A forma de preparo mais utilizada foi a infusão e as partes mais usadas foram as folhas. Os medicamentos mais citados foram os que agem no sistema cardiovascular, seguido dos medicamentos que atuam no aparelho digestivo, betabloqueadores, antidepressivos, anti-hipertensivos e diuréticos. Em relação às interações encontradas, várias plantas medicinais podem provocar interações ou alterar a absorção dos fármacos, como a camomila (Matricaria recutita) que possui interação com anticoagulantes, fazendo com que aumentem as chances de hemorragias, assim como o capim-limão (Cymbopogon citratus) que interage com medicamentos sedativos, podendo aumentar seus efeitos. O fato da população achar que o que é natural não faz mal, deve ser visto com maior atenção pelos profissionais da área de saúde em relação ao uso de medicamentos associados às plantas medicinais, visando garantir maior segurança, diminuindo as interações e contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
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