O conhecimento do desempenho das reanálises e dos erros associados a elas apresenta um papel fundamental na compreensão dos processos físicos que ocorrem na atmosfera. Este trabalho tem por objetivo documentar as principais características da precipitação associada à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), baseado em seis conjuntos de reanálises atmosféricas (MERRA, ERA-Interim, ERA-40, NCEP 1, NCEP 2 e NCEP CFSR) e cinco conjuntos de produtos observados de precipitação (SALDAS, CPC, CMAP, GPCP e GLDAS). Através destes dados também foi analisado o transporte de umidade sobre a região da ZCAS, para os anos de 1979 a 2007. Em resumo, este trabalho evidencia o avanço das novas reanálises na tentativa de representar de forma mais adequada a variável precipitação acumulada. Os diagramas de Taylor mostram que os produtos de precipitação estão bem correlacionados com o ponto de referência (CPC), com coeficientes entre 0,6 e 0,9. Somente a reanálise do NCEP CFSR possui correlações próximas as dos produtos de precipitação. Os conjuntos mais antigos de reanálises apresentam correlações menores, abaixo de 0,6. O Oceano Atlântico é a fonte principal do fluxo de umidade para a direção da ZCAS, que diminui na direção do continente. Na Região SE do Brasil, a topografia tem um papel importante para a convergência de umidade. Já na parte noroeste da ZCAS, este fator deve estar associado a processos termodinâmicos.
Sea surface temperature (SST) anomalies caused by a warm core eddy (WCE) in the Southwestern Atlantic Ocean (SWA) rendered a crucial influence on modifying the marine atmospheric boundary layer (MABL). During the first cruise to support the Antarctic Modeling and Observation System (ATMOS) project, a WCE that was shed from the Brazil Current was sampled. Apart from traditional meteorological measurements, we used the Eddy Covariance method to directly measure the ocean–atmosphere sensible heat, latent heat, momentum, and carbon dioxide (CO2) fluxes. The mechanisms of pressure adjustment and vertical mixing that can make the MABL unstable were both identified. The WCE also acted to increase the surface winds and heat fluxes from the ocean to the atmosphere. Oceanic regions at middle and high latitudes are expected to absorb atmospheric CO2, and are thereby considered as sinks, due to their cold waters. Instead, the presence of this WCE in midlatitudes, surrounded by predominantly cold waters, caused the ocean to locally act as a CO2 source. The contribution to the atmosphere was estimated as 0.3 ± 0.04 mmol m−2 day−1, averaged over the sampling period. The CO2 transfer velocity coefficient (K) was determined using a quadratic fit and showed an adequate representation of ocean–atmosphere fluxes. The ocean–atmosphere CO2, momentum, and heat fluxes were each closely correlated with the SST. The increase of SST inside the WCE clearly resulted in larger magnitudes of all of the ocean–atmosphere fluxes studied here. This study adds to our understanding of how oceanic mesoscale structures, such as this WCE, affect the overlying atmosphere.
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