; MÁRIO JOSÉ PEDRO JUNIOR (3,6) ; WANDER JOSÉ PALLONE FILHO (4) ; LUDMILA BARDIN (5) RESUMO É necessário o mapeamento mais consistente dos riscos de ocorrência de temperaturas mínimas adversas à agricultura, sendo possível sua obtenção utilizando maior número de postos meteorológicos, modelos probabilísticos e sistema de informações geográficas (SIG), que introduzem precisão matemática. Visando subsidiar os trabalhos de seguro rural, o planejamento e zoneamento agrícola, os objetivos deste trabalho foram os seguintes: estimar os riscos pontuais de ocorrência de temperaturas mínimas absolutas anuais adversas à agricultura para 28 localidades do Estado de São Paulo utilizando modelo probabilístico "distribuição normal", e regionalizar o Estado quanto às probabilidades de ocorrência de diferentes níveis de temperatura mínima absoluta utilizando SIG e modelos digitais de elevação. Utilizouse o método de regressão múltipla para caracterizar a variabilidade espacial entre as coordenadas geográficas das estações e os resultados do modelo probabilístico. As variáveis independentes parciais que melhor explicaram a variável dependente probabilidade foram, altitude (R²=0,74-0,78), latitude (R²=0,33-0,44) e longitude (R²=0,15-0,20); as equações finais geradas pela regressão múltipla apresentaram R² entre 0,87 e 0,90. As probabilidades estimadas foram consideradas espacialmente no SIG "Idrisi", com base em modelo digital de elevação (altimetria) e coordenadas geográficas (latitude e longitude). As equações de regressão múltipla geraram variação contínua pixel a pixel do risco de ocorrência de diferentes classes de temperaturas mínimas absolutas. São apresentados mapas com a variação espacial das probabilidades de ocorrência de geadas de 1 e 2 °C. Palavras-chave: Risco de geadas, probabilidade, temperaturas mínimas absolutas, distribuição normal, modelo digital de elevação, mapeamento.
RESUMOProgramas de análise de consistência de dados são utilizados, normalmente, por redes de estações agrometeorológicas para controle de qualidade, para identificar dados com problemas e fornecer estimativas consistentes, com base em dados de outras estações próximas. Os sistemas modernos de controle de qualidade de rede de estações meteorológicas requerem porém maior conhecimento da variabilidade espacial e temporal dos dados meteorológicos diários regionais, para serem utilizados nos sistemas matemáticos de interpolação de dados necessários a fim de identificar dados suspeitos ou na estimativa de dados perdidos. O objetivo deste trabalho foi quantificar a variabilidade espacial e temporal de dados diários de temperatura do ar máxima, média e mínima e de precipitação pluvial no Estado de São Paulo, para servir de subsídio ao desenvolvimento de sistema de controle de qualidade e de limites de intervalos de confiança. Foram utilizados dados de 19 estações agrometeorológicas do IAC, em um período total de 20 anos (1981/2000), sendo Campinas considerada a estação central. Análises de regressão mensais foram realizadas com base nos dados diários da estação central e cada uma das demais estações, considerando as respectivas distâncias lineares, que variaram de 0 a 436 km, nas quais foram obtidos valores de coeficientes de determinação (R 2 ) e de erro-padrão de estimativa (SEE) para os elementos considerados. Pelos resultados, à medida que as distâncias aumentam, menores são os valores de R 2 e maiores os valores de SEE, seguindo diferentes funções, que variaram segundo o elemento meteorológico e a época do ano. Quanto à variabilidade temporal, os meses com maiores valores de SEE para temperaturas máximas e mínimas (TMAX e TMIN) foram os de primavera e inverno respectivamente. Considerando 150 km de distância, a TMAX indicou valores de SEE até de 3,0 °C e TMIN de até 2,3 °C. Para precipitação pluvial, observaram-se valores menores de SEE durante o inverno, de até 4 mm, e valores mais elevados, de até 15 mm, durante o verão. Pelas análises, os limites máximos de distâncias admitidos para explicar mais de 90% das variações dos elementos termopluviométricos entre locais foram para TMAX, 80 km (primavera-verão) e 90 km (outono-inverno); para TMIN são necessários 55 km para os meses de verão, 75 km para inverno-primavera e 90 km durante o outono. Para dados pluviométricos, as distâncias de até 12 km explicam 90% da variação para os meses de verão, até 20 km para os de primavera e outono e de até 27 km para os de inverno.Palavras-chave: temperatura máxima e mínima do ar, variabilidade temporal e espacial, controle de qualidade, estimativa de erros, rede de estações, caracterização climática.
Micropropagation techniques are valuable tools for propagating, conserving and restoring trees. An efficient micropropagation method involving axillary shoot proliferation of material obtained from mature European alder (Alnus glutinosa (L.) Gaertn.) trees was developed. Branch segments from trees aged 20-30 years were forced to flush, and explants derived from new shoots were cultured on Woody Plant Medium supplemented with 8.88 µM benzyladenine and 2.85µM indole-3-acetic-acid. In vitro establishment was achieved in all five genotypes evaluated. Shoot cultures were maintained by sequential subculture of explants on the same medium supplemented with 0.88-0.44 µM benzyladenine and 2.85 µM indole-3-acetic acid. Transfer to fresh medium every 3 weeks during a 9-week multiplication period and the inclusion of 2.28 µM zeatin during the last 3 weeks of culture improved the multiplication rate and shoot quality. Use of 2% glucose as the carbohydrate source produced better results than 3% sucrose for shoot proliferation. In vitro rooting of shoots was achieved with 2% glucose and 0.49 µM indole-3-butyric acid for 7 days, followed by in vitro culture on auxin-free medium for 21 days. Rooted plantlets were acclimatized to the greenhouse and were viable for reintroduction into the natural habitat.
A study of the in vitro rooting process in mature alder (Alnus glutinosa (L.) Gaertn.) shoots is described. Microcuttings from shoots cultured in vitro were transferred to a half-strength Woody Plant Medium containing 0 or 0.1 mg l -1 indole-3-butyric acid (IBA) for 0 to 7 days. The presence of IBA in the medium increased the rooting percentage, number of roots, percentage of lateral roots, and length of the shoots. Histological studies were carried out with shoots treated with 0 or 0.1 mg l -1 IBA for 7 days. According to these criteria, treatment with IBA for 2-3 days proved to be the most successful. In both treatments, substancial reactivation of cell division was observed at the base of the shoots after 1 day. Some cambial zone and adjacent phloem cells became dense cytoplasm, having nuclei with prominent nucleoli. The first cell divisions were also observed at this time. In the treatment with IBA (0.1 mg l -1 for 7 days), meristemoids became individualized, consisting of densely staining cells, by day 3. Identifiable conical shaped root primordia with several cell layers were visible after 4-5 days. Roots with an organized tissue system emerged from the stem after 6 days in the IBA-treated shoots. Meristemoid formation was delayed until the fourth day and root emergence until the eight day in the control treatment (no IBA).
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