Resumen: Este trabajo aborda el tema de la privatización de la educación superior en el caso argentino. Se presentan, en primer lugar, los cambios producidos en el contexto latinoamericano y en nuestro país, en especial en el campo educativo, a partir de la instalación del paradigma neoliberal. A continuación, se describen dos momentos de expansión de universidades privadas en el caso argentino: uno es el período 1989-1995, durante el cual crece el número de universidades privadas con sus especificidades; el segundo, abarca desde el año 1995 hasta la actualidad, y se caracteriza por la expansión del sector privado de la educación por medio de la creación de "ofertas distantes" o "Extensiones Áulicas". Por último, se aborda la dimensión espacial vinculada a la expansión de las extensiones.Palabras clave: políticas neoliberales; privatización de la educación superior; expansión de universidades privadas; "Extensiones Áulicas".The expansion of private universities: the Argentinian case Abstract: This paper addresses the issue of higher education privatization in the Argentinian case. Firstly, we present the changes that have taken place in the latinoamerican context, particularly in our own educational field since the beginning of the neoliberal paradigm. In addition, two stages of the expansion of private universities in Argentina are described: one stage covers the expansion period that took place from 1989 to 1995 in which the number of private universities together with their specificities increased, and the other stage covers the period from 1995 up to now which is characterized by the expansion of private sector of education through "ofertas distantes" or "extensions extraterritoriales/ áulicas." Finally, the spatial dimension linked to the expansion of extensions are discussed.Key words: neoliberal policies; privatization of higher education; expansion of private universities; "Extensiones Áulicas". El papel del Estado en las políticas educativas en las últimas décadasEn el caso argentino como en la mayoría de los países latinoamericanos, el modelo de Estado de Bienestar llega a su límite en la década de los '70. Surge así en

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A política de cotas raciais foi adotada nas primeiras universidades públicas do Brasil em 2002 e sancionada como política governamental dez anos depois, fundamentada em um amplo processo de discussão envolvendo organizações do governo e da sociedade civil. Quase duas décadas após as primeiras iniciativas, implementadas em meio a polêmicas, disputas e reações contrárias, é possível analisar os impactos desta política, considerando informações históricas, pautas defendidas por movimentos da população preta e parda, dados empíricos das universidades e reflexões posteriores acerca das opções políticas que originaram esta ação afirmativa. A retomada histórica aprofunda as raízes das situações de vulnerabilidade social que vitima a maioria da população negra hoje e analisa criticamente a escravidão no país e as lacunas no suporte governamental aos escravos e seus descendentes. Informações do Censo Demográfico e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) evidenciam os números e a cor da desigualdade racial hoje, reconhecendo negros e pobres praticamente como sinônimos. E dados sobre a política de cotas possibilitam constatar o aumento significativo no acesso de estudantes pretos e pardos ao ensino superior; a manutenção da qualidade acadêmica, com a presença dos cotistas; a ampliação das oportunidades de escolarização e inserção social da população negra e pobre; e maior representatividade da sociedade brasileira nas universidades públicas. Por fim, se situa esta ação afirmativa no contexto mais amplo das opções políticas necessárias ao processo de aperfeiçoamento da democracia no Brasil.