Resumo Este estudo teve como objetivo verificar as relações preditivas entre as variáveis habilidades sociais e estratégias de coping na adaptação à universidade em situações consideradas de difícil manejo no contexto universitário. As cinco situações elencadas foram: “Pedir a um colega que desligue seu celular na aula”, “Apresentar trabalho em aula”, “Pedir aos colegas que evitem de lanchar na sala”, “Mobilizar colegas para reivindicar direitos”, “Receber críticas do professor”. Participaram da pesquisa 400 universitários, sendo 61,5% mulheres (N = 246) com idades entre 18 e 60 anos (M = 25,78 e DP = 7,99). Foram utilizados os seguintes instrumentos: Inventário de Habilidades Sociais, Questionário de Vivências Acadêmicas reduzido (QVA-r) e a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP). Os resultados demonstraram que o estudante que recorre às estratégias de enfrentamento Focalizado no Problema e na Busca de Suporte Social lida melhor com questões de difícil manejo na universidade. A estratégia de enfrentamento Focalizado no Problema e a Habilidade Social de Autoafirmação na Expressão de Sentimento Positivo apresentaram maior impacto nos escores de adaptação acadêmica. Os resultados contribuem para ampliar o entendimento sobre o uso dos processos cognitivos e comportamentais associados à adaptação ao Ensino Superior, o que possibilita a criação de recursos, por parte das universidades, para dar suporte aos estudantes nesse processo.
Sistema de avaliação: às cegas por pares (double blind review).
Este estudo teve como objetivo relacionar as habilidades sociais (HS), expectativas acadêmicas e adaptação à Universidade, para verifi car o impacto das variáveis HS e expectativas acadêmicas na adaptação à universidade. Participaram 177 estudantes de instituições públicas e privadas de vários cursos e períodos, com idades variando de 17 a 44 anos sendo que 71.2% eram mulheres. Foram usados como instrumentos o Inventário de Habilidades Sociais (IHS), Questionário de Expectativas Acadêmicas (QEA) e o Questionários de Vivências Acadêmicas reduzido (QVA-r). Houve correlação positiva entre a pontuação total da QEA e do QVA-r, mas não houve correlação entre o total do IHS com os escores totais do QEA e do QVA-r. Os resultados mostraram uma relação preditiva entre os escores totais de habilidades sociais e expectativas acadêmicas que juntos explicam 4.8% da adaptação acadêmica. Palavras chave: habilidades sociais; expectativas acadêmicas; adaptação a Universidade; estudantes universitários Resumen: Este estudio tuvo como objetivo relacionar las habilidades sociales (HS), expectativas académicas y la adaptación a la Universidad, para verifi car el impacto de las variables HS y expectativas académicas en la adaptación a la Universidad. Los participantes fueron 177 estudiantes de instituciones públicas y privadas de varios cursos y períodos, edades que van de 17 a 44 años y 71.2% eran mujeres. Se utilizaron como instrumentos, el Inventario de Habilidades Sociales (IHS), el Cuestionario de Participación Académica (CPA), y el Cuestionario de Vivencias Académicas (CVA-r). Hubo una correlación positiva entre la puntuación total del CPA y CVA-r, pero no hubo correlación entre la puntuación total del IHS con las puntuaciones totales de del CPA y CVA-r. Los resultados demostraron una relación predictiva entre las puntuaciones totales de las habilidades sociales y expectativas académicas que explican en conjunto 4.8% de la Adaptación académica.
O aumento da oferta e da procura por cursos de Psicologia tem despertado pesquisas para compreender o processo de escolha da carreira e da qualidade da formação no exercício da profissão. O objetivo foi identificar as concepções espontâneas do conceito de maturidade psicológica para a escolha da profissão para os estudantes de Psicologia. Participaram 13 estudantes de uma instituição particular, de ambos os sexos, idade entre 20 e 48 anos (M = 32,15%; DP = 9,54) e de classes sociais diversas. Os períodos foram um (7,7%) participante do primeiro, três (23,1%) do segundo, um (7,7%) do terceiro e quinto respectivamente, três (23,1%) do sexto, um (7,7%) do sétimo e dois (15,4%) do oitavo. O estudo é exploratório, qualitativo e utilizou a metodologia de Grupo Focal. Utilizou-se o software Iramuteq 0.7 para análise dos dados que apontaram para cinco classes gerais. A pesquisa mostrou que a concepção para a escolha do curso de Psicologia tem relação com as características e habilidades autopercebidas e deverão ser desenvolvidas ao longo da graduação. O estudo buscou colaborar com o entendimento do perfil do estudante de psicologia no Brasil e na melhora do processo de formação desses profissionais.
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