Este estudo objetivou descrever o perfil das intoxicações exógenas agudas, entre crianças de 0 a 12 anos de idade, atendidas em um hospital especializado em atendimentos maternos e infantis da rede pública de Goiânia, entre julho e dezembro de 2006. Trata-se de estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. A análise demonstrou que a maioria das crianças vive em zona urbana, sendo 53,7% procedentes de Goiânia-GO. Dentre os 121 casos, 51,2% corresponderam a intoxicações com indivíduos do sexo masculino, sendo que em 80,2% o acidente ocorreu no domicílio. A faixa etária mais freqüente correspondeu a crianças entre 1 e 3 anos, totalizando 64,4% dos casos notificados. A via de intoxicação mais freqüente foi a oral, sendo exclusiva em 116 casos (95,7%). O agente causal mais prevalente foi o medicamento (34%), seguido dos raticidas (14%) e produtos químicos de uso domiciliar (13%). Entende-se que conhecendo o perfil das intoxicações infantis é possível constituir subsídios que permitam trabalhar aspectos preventivos e terapêuticos destas intoxicações. Neste contexto, o enfermeiro assume um papel fundamental, atuando como educador junto aos pais e crianças, com o intuito de reduzir índices de mortalidade e minimizando aspectos relativos à morbidade deste tipo de acidente infantil.
RESUMOObjetivo: Analisar a contaminação de equipamentos em uma unidade de terapia intensiva antes e após a limpeza e desinfecção e propor um protocolo para descontaminação. Métodos: Foram utilizados 14 swabs estéreis, umedecidos com soro fisiológico 0,9%, rolados em seu próprio eixo, antes e imediatamente depois da limpeza e desinfecção com álcool 70%, sobre superfícies de equipamentos de manipulação coletiva, em uma unidade de terapia intensiva, para realização de cultura laboratorial. Resultados: Na pré-desinfecção, apresentaram crescimento de staphylococcus coagulase negativo, a mesa de cabeceira, o teclado de computador e o telefone. O telefone continuou contaminado após a limpeza e desinfecção. A bancada de preparo de medicamento, o glicosímetro, a escala de enfermagem e o monitor não apresentaram contaminação antes nem após a limpeza / desinfecção. Conclusão: A contaminação de equipamentos na unidade de terapia intensiva e a desinfecção com álcool 70% foi comprovada; porém, é necessário observar, em cada unidade, a técnica de limpeza utilizada, principalmente nestes mesmos instrumentos que, frequentemente, são tocados pela equipe de saúde, propondo um protocolo para sua respectiva descontaminação. Descritores: Unidades de terapia intensiva; Desinfecção; Infecção hospitalar; Segurança do paciente. ABSTRACTObjective: To analyze the equipment contamination in an intensive care unit before and after cleaning and disinfection and to propose a protocol for decontamination. Methods: We used 14 sterile swabs moistened with 0.9% saline, rolled on their own axis, before and immediately after cleaning and disinfection with 70% alcohol, on surfaces of collective manipulation equipment in an intensive care unit, to perform laboratory culture. Results: In the pre-disinfection, they presented growth of negative coagulase staphylococcus, the bedside table, the computer keyboard and the telephone. The phone remained contaminated after cleaning and disinfection. The drug preparation stand, the glucose meter, the nursing scale and the monitor did not present contamination before either after cleaning / disinfection. Conclusion: The study proved the equipment contamination in the intensive care unit and disinfection with 70% alcohol; however, it is necessary to observe in each unit, the cleaning technique used, mainly in the equipment in which they are frequently touched by the health team proposing a protocol for decontamination of equipment. Descriptors: Intensive care units; Disinfection; Crossl infection; Patient safety. RESUMENObjetivo: Analizar la contaminación de equipos en una unidad de terapia intensiva antes y después de la limpieza y desinfección y proponer un protocolo para descontaminación. Métodos: Se utilizaron 14 swabs estériles humedecidos con suero fisiológico 0,9%, rodados en su propio eje, antes e inmediatamente después de la limpieza y desinfección con alcohol 70%, sobre superficies de equipos de manipulación colectiva en una unidad de terapia intensiva, para la realización de cultivo de laboratorio. Resu...
Este estudo tem por objetivo promover uma reflexão teórica em torno do medo da morte, considerada um mal, e sua relação com o cuidar em enfermagem. O estudo revelou que, apesar da morte fazer parte da vida e de ser vista de diferentes maneiras nas diversas culturas, ainda é um mal temido; que há a necessidade de preparo dos profissionais de saúde para lidar com os próprios sentimentos diante da morte; que a idade avançada, o câncer e a presença do doente na Unidade de Terapia Intensiva ainda suscitam imagem de morte por parte das pessoas. Diante da incapacidade em livrar-se desse mal, observa-se a busca da negociação e a crença (religiosidade) enquanto elemento interveniente para a salvação e a redução da angústia. Conclui-se que o medo da morte é um mal que permeia os sentimentos de profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, bem como das pessoas, seja estas saudáveis ou adoecidas.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
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