BackgroundWorkers in Primary Health Care are often exposed to stressful conditions at work. This study investigated the association between adverse psychosocial work conditions and poor quality of life among Primary Health Care workers.MethodsThis cross-sectional study included all 797 Primary Health Care workers of a medium-sized city, Brazil: doctors, nurses, nursing technicians and nursing assistants, dentists, oral health technicians, and auxiliary oral hygienists, and community health workers. Data were collected by interviews. Quality of life was assessed using the WHOQOL-BREF; general quality of life, as well as the physical, psychological, social and environmental domains were considered, with scores from 0 to 100. Higher scores indicate a better quality of life. Poor quality of life was defined by the lowest quartiles of the WHOQOL score distributions for each of the domains. Adverse psychosocial work conditions were investigated by the Effort-Reward Imbalance model. Associations were verified using multiple logistic regression.ResultsPoor quality of life was observed in 117 (15.4%) workers. Workers with imbalanced effort-reward (high effort/low reward) had an increased probability of general poor quality of life (OR = 1.91; 1.07–3.42), and in the physical (OR = 1.62; 1.02–2.66), and environmental (OR = 2.39; 1.37–4.16) domains; those with low effort/low reward demonstrated a greater probability of poor quality of life in the social domain (OR = 1.82; 1.00–3.30). Workers with overcommitment at work had an increased likelihood of poor quality of life in the physical (OR = 1.55, 1.06–2.26) and environmental (OR = 1.69; 1.08–2.65) domains. These associations were independent of individual characteristics, job characteristics, lifestyle, perception of general health, or psychological and biological functions.ConclusionsThere is an association between adverse psychosocial work conditions and poor quality of life among Primary Health Care workers.

Objetivo: Descrever a percepção das mulheres idosas sobre o exame preventivo do câncer de colo de útero-PCCU. Método: Trata se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa com doze idosas residentes em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (ESF). Os dados foram coletados no ano de 2015, por entrevista semiestruturada, transcritas na íntegra e analisadas pela técnica de Análise de Conteúdo Temática. Resultados: Exame de prevenção do câncer de colo de útero: importância atribuída à saúde da mulher idosa; Sentimentos e vivências da mulher idosa sobre o exame de Prevenção de câncer de colo de útero- PCCU e Novos padrões da sexualidade da mulher Idosa: uma questão a ser considerada pelas Políticas Públicas de saúde da mulher nas ESF.  Conclusão: Torna-se de grande relevância repensar as políticas públicas para a saúde da mulher, no tocante à prevenção do câncer de colo de útero na população idosa.

Objetivo: Conhecer os significados da maternidade para as adolescentes atendidas pela Estratégia de Saúde da Família, no município de Montes Claros-MG/Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, cujos sujeitos foram 11 adolescentes mães cadastradas na ESF Santa Rafaela.  Resultados: Dentre os motivos que levaram a adolescente à gravidez, destacaram-se o desejo de ser mãe e a não utilização de métodos contraceptivos. Em relação às mudanças ocorridas após o nascimento do filho, as adolescentes revelaram a adoção de novas responsabilidades e o abandono de atividades relacionadas ao lazer, amizades, estudo e trabalho. Quanto aos projetos futuros, as adolescentes mães demonstram preocupações em prover uma boa qualidade de vida aos filhos. Conclusão: Contribui para o incremento da qualidade da assistência à saúde dos adolescentes, na elaboração de programas de intervenção e com outros estudos relacionados à maternidade na adolescência.

Resumo

Introdução: A população está envelhecendo. Com isso, há o aumento de doenças crônicas, dentre elas a doença de Alzheimer, uma demência neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva de autonomia. O esgotamento físico e mental do cuidador é resultante do frequente ato de cuidar e pode acarretar também problemas emocionais, sociais, financeiros e burnout. Objetivo: Avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos com demência, em um centro de referência para idosos no Sudeste do Brasil. Materiais e métodos:  Pesquisa exploratória, descritiva, transversal realizada no período de agosto a outubro de 2019, com 110 cuidadores de idosos com demência, por meio de uma amostra por conveniência. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados um roteiro de entrevista e para avaliar a sobrecarga dos cuidadores foi a escala de Zarit. Resultados: Os cuidadores, em sua maioria, eram do sexo feminino (87,3%), casadas (53,3%), com mais de oito anos de estudo 62 (56,4%), filho(a) do idoso: 81 (73,6%), com tempo de cuidado entre 0-3 anos: 59 (53,6%), com 20-24 horas de dedicação diária de cuidados: 51 (46,4%) e possuíam média de idade de 50,6 anos (DP±11,00 anos). Na avaliação da escala de Zarit, os participantes apresentaram sobrecarga moderada com média de 23,0 (DP ± 12,13). Conclusão: Nesse sentido, é importante que sejam implementadas ações nos serviços de saúde que funcionem como suporte aos cuidadores de idosos com demência, a fim de os auxiliarem no enfrentamento das atividades diáras ao idoso, minimizando, asssim a sobrecarga vivenciada por eles.