Avaliar o comportamento das variáveis meteorológicas no contexto de poluição do ar é imprescindível, pois sabe-se que as primeiras estão diretamente relacionadas com o comportamento dos poluentes atmosféricos. Este trabalho teve por objetivo verificar a influência de algumas variáveis meteorológicas (temperatura, velocidade do vento e umidade relativa) na variação de concentração do Material Particulado inalável (MP10). O estudo foi realizado com dados, coletados durante os anos de 2010 a 2014, dos municípios de Americana, Jundiaí, Paulínia e Piracicaba, localizadas no Estado de São Paulo. A relação entre as variáveis meteorológicas e o MP10 foi estudada pela Análise de Componentes Principais (ACP). Obteve-se que, com 3 Componentes Principais, foi explicado mais de 90% da variabilidade dos dados. Além disso, encontrou-se que o MP10 e umidade relativa têm mais forte correlação (42%).
Sabe-se que os fatores meteorológicos estão diretamente vinculados com os poluentes atmosféricos, isso porque eles são um dos determinantes do comportamento e da concentração dos poluentes na atmosfera. Os fatores meteorológicas e os poluentes utilizados neste trabalho foram respectivamente: temperatura, umidade relativa do ar, radiação ultravioleta, velocidade do vento, material particulado (fino e inalável), óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre e ozônio. As cidades escolhidas para a análise dos resultados foram Santos (litoral) e Araraquara (interior), entre os anos de 2012 a 2015. Foi utilizada a Análise de Correlação Canônica (ACC) como método estatístico para medir e identificar a associação entre os conjuntos de variáveis meteorológicas e poluentes atmosféricos. Obteve-se que para Araraquara a maior correlação apresentada foi entre temperatura e umidade relativa com material particulado inalável e ozônio; para Santos foi velocidade do vento com material particulado inalável e fino, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio.
Resumo: Sabe-se que os fatores meteorológicos estão diretamente relacionados com o comportamento dos poluentes atmosféricos segundo determinadas particularidades que variam de acordo com a região. Este trabalho estudou a influência de algumas variáveis meteorológicas (temperatura, velocidade do vento e umidade relativa) na variação de concentração do Material Particulado inalável (MP10) no município de Jundiaí (SP). A relação entre as variáveis meteorológicas e o MP10 foi estudada pela Análise de Componentes Principais (ACP). Obteve-se que, com 3 Componentes Principais, foi explicado mais de 90% da variabilidade dos dados. Além disso, encontrou-se que o MP10 e umidade relativa têm mais forte correlação em relação às demais variáveis.
Palavras-chave:Fatores meteorológicos, Material particulado, ACP.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOSDe acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB, 2015), fica definido que material particulado é todo conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera, por causa de seu pequeno tamanho.É importante dizer que o tamanho das partículas está diretamente associado ao seu potencial para causar problemas à saúde, sendo que quanto menores maiores os efeitos provocados, devido a isso, fica clara a importância de controlar e monitorar a qualidade do ar. Existem diversas classificações do material particulado, dentre elas estão as partículas
Sabe-se que os fatores meteorológicos estão diretamente relacionados com o comportamento dos poluentes atmosféricos segundo determinadas particularidades que variam de acordo com a região. Este trabalho estudou a influência de algumas variáveis meteorológicas (temperatura, velocidade do vento e umidade relativa) na variação de concentração do Material Particulado inalável (MP10) nos municípios de Jundiaí, Paulínia, Piracicaba e Americana, todas localizadas no interior de São Paulo (SP). A relação entre as variáveis meteorológicas e o MP10 foi estudada pela Análise de Componentes Principais (ACP). Em todas as cidades do estudo, obteve-se que, com 3 Componentes Principais, foi explicado mais de 90% da variabilidade dos dados. Além disso, encontrou-se que o MP10 e umidade relativa têm a correlação mais forte em relação às demais variáveis.
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