Hay un intervalo de tiempo entre el hecho del abuso sexual y su desvelamiento, que ocurre dentro de las familias en el periodo entre la revelación del abuso sexual y el inicio de la atención especializada. El contexto de investigación fue una institución pública, donde fueron realizadas diez entrevistas con nueve familias que presentaban situación de abuso sexual. Los resultados se dividen entre informaciones sobre la configuración familiar y el periodo de tiempo en el cual hay un silenciamiento sobre la situación del abuso sexual, anterior a la divulgación del acto violento: 1) sobre la configuración familiar: las madres están presentes en la mayoría de las familias, el abuso sexual intrafamiliar prevalece sobre el extrafamiliar, y casi todas las víctimas son niñas, siendo la edad promedio de 8 años y 8 meses; 2) sobre el periodo de tiempo entre la revelación del abuso sexual y la atención: el abuso sexual ocurrió, en promedio, 27 meses antes del momento de la entrevista en la institución; el tiempo promedio del hecho del abuso sexual es de 13 meses antes de su revelación, y el intervalo de tiempo que hay de la revelación del abuso sexual a la denuncia es de 7 meses. La revelación del abuso sexual es percibida por la familia más como una amenaza a los otros acontecimientos con los cuales la familia ya se enfrenta, generando reacciones paradoxales que van desde la protección a la inmovilidad. Cuando las familias se presentan para la atención institucional, se encuentran confundidas y distanciadas de la situación de violencia. El tiempo entre el abuso sexual, la revelación y la búsqueda de ayuda es vivido en interacción familiar, pero se necesita que sea visto como un momento de elaboración y asimilación de la violencia sufrida.Palabras clave: violencia en la familia, abuso sexual, intervención psicosocial, consejería
A.R. Ammons, Carson's Inlet V DedicatóriaA todas as crianças, adolescentes e mães que conheci e que estiveram presentes na pesquisa e me proporcionaram a oportunidade de estudar e de me aprimorar. Minha gratidão por confiarem em mim e por compartilharem comigo aspectos tão íntimos de suas experiências de vida. Desejo que encontrem paz e serenidade para seguirem seu desenvolvimento com propostas alternativas de vida e que eu possa devolver a estas e ou a outras crianças tudo que aprendi.Aos meus netinhos Pedro, Joaquim e Tomas, que trouxeram magia, luz e alegria à minha vida. A estes e aos meus netinhos que ainda vão nascer com a esperança de que as futuras gerações tenham perspectivas mais sensíveis para suas viagens de sentido pela vida, uma dimensão mais poética em suas relações e seus diálogos. Que eles possam representar todas as crianças com sua alegria, simplicidade, espontaneidade e sinceridade.Aos meus irmãos, que se dispuseram a acompanhar e a cuidar de meus pais, já muito velhinhos, e que me deram o tempo tão precioso para estar fora do Brasil e para me dedicar a este estudo. VI AgradecimentosAo exercer meu papel como coordenadora de ensino do Instituto de Pesquisa e Intervenção Psicossocial -Interpsi -e como representante deste Instituto na coordenadoria do curso de especialização -extensão universitária junto à Pontifícia Universidade Católica de Goiás -PUCGoiás, necessitava completar minha formação de modo a me aproximar mais das questões acadêmicas. Além disso, tinha meu desejo de fazer um doutorado. Dentre todas as atividades que já fiz, em minha vida profissional, almejava ainda ser pesquisadora e contribuir para avançar em aspectos que são relevantes às demandas sociais e culturais. Esse desejo não se desgrudava de mim e, mesmo aos 58 anos, decidi começar esta empreitada. Alimentada pelo sonho e cheia de coragem, enfrentei pouco a pouco, etapa por etapa, esse desafio. Penso que era a pessoa mais velha da turma, mas isso não me esmoreceu e avancei. Agora, aos 62 anos, é hora de dizer adeus e agradecer. Agradecer é sentir no fundo do coração a gratidão por todas as pessoas que me acompanharam nestes quatro anos e que foram muitas: tanto as que estão presentes quanto outras que já se foram, aquelas que vivem aqui e as que moram mais distante.Quero agradecer primeiro e de forma especial a minha orientadora, Profa. Dra. Liana Fortunato Costa, que desde o início foi a responsável por eu estar hoje aqui. Tive seu exemplo como pessoa, como orientadora e coordenadora do grupo de pesquisa, como professora, como estudiosa, como alguém que sabe e sabe ensinar. Ela acolheu todas as minhas dificuldades e sempre teve uma palavra assertiva e motivadora. Aprendi valores importantes como ser educadora e ética, lutar pelo que escolho, enfrentar dificuldades e medos, reconhecer minhas limitações e minhas potencialidades, valorizar aspectos necessários para cada momento, desistir de algumas coisas e aguardar outras. E, agora, que escrevo esta parte final que é de gratidão, olho para trás e penso como valeu a pena, c...
The Brazilian policy to combat sexual violence emphasizes the importance of protecting victims, as well as accounting for and taking care of the perpetrator. The aim of this paper is to describe one strategy that is being used to address difficult issues – such as the processes of offenders’ own victimization itself, the expression of sexuality and sexual desire for children – in the context of psychosocial interventions for adult sexual offenders against children and adolescents. The strategies adopted are based on psychodrama techniques, which facilitate the overcoming of emotional obstacles to these issues, creating a playful environment during the intervention, providing conditions for reflection, expression of feelings, decreased tension, and which contribute to integration and group engagement in the tasks. This option avoids a confrontational position and favours the development of empathy.
Este artículo se propone discutir el Construccionismo Social, como marco teórico para abordar el abuso sexual. Dicho marco favorece la construcción de nuevas narrativas, ofrece condiciones de reinterpretación de vivencias de abuso sexual, ayudando a las personas a ingresar en un relato más positivo de sus vidas y de su identidad. Al narrar historias de abuso sexual, las familias conocen y perciben otras y nuevas secuencias narrativas, hallando una pauta de sentido que corresponde al momento vivido. Estas conversaciones especiales incitan a la construcción de una nueva narrativa, invitando a la toma de una postura más reflexiva y crítica en relación con la violencia. Esta postura modifica la relación entre las personas involucradas en la conversación.
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